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Premiação reconhece inovações para monitorar biodiversidade



A Casa G20, que funciona na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, foi palco, na noite desta sexta-feira (15/11), da premiação XPRIZE Rainforest Florestas Tropicais, que premia iniciativas que desenvolvem tecnologias inovadoras para monitorar a biodiversidade. As tecnologias envolvem robótica, inteligência artificial e sequenciamento genético.

"É uma honra receber na Casa G20 uma competição global, que reúne especialistas de diversas áreas em busca das melhores soluções para o nosso planeta, para o meio ambiente e a sociedade", explicou o subsecretário de Relações Internacionais do Governo do Rio, Bruno Costa.


O primeiro colocado foi o grupo Limelight Rainforest, levando o prêmio de U$ 5 milhões. O grupo norte-americano focou na biodiversidade de insetos, inovando nos modelos de armadilhas que foram acopladas em uma tecnologia desenvolvida exclusivamente por eles. O segundo lugar foi a equipe Map Of Life, também dos EUA, que ganhou U$ 2 milhões. O time elaborou veículos aéreos não tripulados (UAVs) equipados com captura de imagem de alta resolução e sensores acústicos que transmitem dados para um painel baseado em nuvem.

Já a terceira colocação ficou com o Brazilian Team, de Piracicaba (SP), ganhando U$ 500 mil. A equipe trabalhou com drones, conjuntos de sensores, robótica terrestre e podadores montados em drones projetados para coletar amostras de DNA ambiental para avaliação. O prêmio bônus, no valor de U$ 250 mil, foi do time ETH BiodivX.


O projeto consiste em drones proprietários e modificados usados para coletar amostras digitais e físicas que podem ser analisadas usando tecnologia de “laboratório de mochila”, combinando inteligência artificial inovadora, ciência cidadã e DNA de campo para análise remota e de baixo custo.


Sobre o prêmio


O XPRIZE Rainforest foi lançado em 2019, alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A competição global é financiada pela Fundação Alana, e tem o objetivo de desenvolver tecnologias que irão revelar o potencial da floresta viva.


"Temos um objetivo muito claro, de impulsionar pessoas que enfrentam barreiras e criar soluções para gerar o impacto que queremos. Queremos um mundo de paz com todo o ecossistema, a solução dos nossos problemas não está apenas na discussão das agendas do G20, mas está na preservação das florestas", explicou Anousheh Ansari, CEO da XPrize Foundation.


Fundadora e presidente da Fundação Alana, Ana Lúcia Villela destacou a importância desses projetos para assegurar também o direito das crianças de hoje e do futuro.


"Queria agradecer a atuação incansável, especialmente de todos os participantes do prêmio. Essa edição tem muita relevância devido ao tempo em que vivemos, essa premiação traz soluções para a perda de biodiversidade, que está relacionada diretamente à crise climática. Precisamos firmar um compromisso como sociedade, e dar um passo largo em direção ao futuro", destacou.


Fonte: Núcleo de Imprensa do Governo do Estado do Rio de Janeiro

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