Presidenciáveis se unem em críticas a Bolsonaro
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Presidenciáveis se unem em críticas a Bolsonaro


(Reprodução)

Ciro Gomes (PDT), Eduardo Leite (PSDB), Fernando Haddad (PT), João Doria (PSDB) e Luciano Huck (sem partido) participaram de um debate digital organizado por alunos brasileiros de Harvard e do MIT na noite deste sábado (17).

Os cinco possíveis candidatos à presidência não pouparam críticas a Jair Bolsonaro, que foram voltadas às pautas de educação, economia, meio ambiente e, principalmente, ao combate à pandemia de Covid-19.

Outra crítica feita em coro pelos cinco presidenciáveis foi em relação aos frequentes ataques à democracia feitos pelo presidente Bolsonaro.

"O delírio de Bolsonaro é formar uma milícia para resistir de forma armada à derrota eleitoral que se aproxima", afirmou Ciro Gomes, ao enfatizar que "2022 impõe aos brasileiros a tarefa de banir o bolsonarismo" da vida política nacional.

O líder do PDT disse ainda que pretende reunir os autores de todos os pedidos de impeachment do presidente.

"Bolsonaro debocha do sofrimento dos brasileiros com a certeza da impunidade. Não há outra solução para este presidente genocida e criminoso senão o impeachment. Vamos reunir os autores dos mais de 100 pedidos de impeachment contra Bolsonaro", afirmou.

Doria chamou Bolsonaro de "fascínora genocida". Leite afirmou que o presidente não tem uma agenda clara para a economia. Huck criticou a gestão na área da educação e a irrelevância, considerada por ele, do ministro Milton Ribeiro.

Entre os participantes do debate, Ciro é o único que já foi lançado como presidenciável pelo seu partido. Huck, sem partido, ainda não definiu se pretende concorrer à presidência. Leite e Doria, que são do mesmo partido, talvez precisem passar por prévia no PSDB. Depois de Lula, Haddad é o nome mais forte do PT para as eleições.

"Eu queria terminar me solidarizando com os dois governadores aqui, que são do PSDB e que têm sofrido ataques indignos, intoleráveis. Um presidente que se porta da maneira como Bolsonaro [...] é indigno da nossa democracia. Não pode ser tolerado por nenhuma força política. Passou de todos os limites. Todo mundo aqui merece ser respeitado", afirmou Haddad, sendo aplaudido por João Doria. Haddad defendeu também "um pacto" em favor da democracia.

O clima no debate foi amistoso. Dos cinco participantes, quatro (Haddad não participou) estiveram reunidos – ao lado de Luiz Henrique Mandetta e João Amoêdo – na assinatura do "Manifesto pela Consciência Democrática", no dia 31 de março.

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