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Preso Pedro Fernandes, secretário de Educação do estado


Secretário estadual de Educação e ex-presidente da Fundação Leão XIII, Pedro Fernandes (Foto/Divulgação)

Quatro pessoas foram presas durante operação da Polícia Civil e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) nesta sexta-feira (11) sobre supostos desvios de verbas do estado e da Prefeitura do Rio. Entre os presos, o secretário estadual de Educação, Pedro Fernandes, que recebeu voz de prisão em sua casa num condomínio na Barra da Tijuca, mas ficou em prisão domiciliar porque apresentou um exame que mostra estar com Covid-19. Ele foi candidato ao governo do estado e apoiou Wilson Witzel no segundo turno das eleições em 2018, ficando com a pasta da Educação. A ex-deputada federal Cristiane Brasil também teve prisão preventiva decretada e é procurada.

As investigações da segunda fase da Operação Catarata, que investiga desvios na área de assistência social, mostraram suspeitas de fraudes continuadas em licitações da Fundação Estadual Leão XIII, da qual Pedro Fernandes foi presidente,antes de assumir a Secretaria estadual de Educação. Os desvios se referem também às secretarias municipais de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida e a de Proteção à Pessoa com Deficiência.

Além de Pedro Fernandes, foram presos o empresário Flavio Salomão Chadud, o ex-delegado Mario Jamil Chadud, pai de Flavio, e o ex-diretor financeiro da fundação, João Marcos Borges Mattos. Os contratos investigados entre 2013 e 2018 envolvem cerca de R$ 120 milhões. As investigações apontam que o esquema pode ter desviado entre R$ 15 e R$ 32 milhões dos cofres públicos.

Na primeira fase, realizada ainda no ano passado, a Polícia Civil e o MP-RJ prenderam sete pessoas, todas suspeitas de fraude em licitações da Fundação Estadual Leão XIII, então presidida por Fernandes.

Pedro Fernandes Neto é filho da vereadora Rosa Fernandes (MDB-RJ) e neto do falecido Pedro Fernandes, 10 vezes eleito deputado na Alerj. Atualmente no Partido Social Cristão (PSC-RJ), ele já passou, desde 2007, pelo Democratas (DEM), Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Solidariedade (SD) e Partido Democrático Trabalhista (PDT).

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