PSL quer de volta os R$ 500 mil que Flávio Bolsonaro "desviou"
Nesta quarta-feira (20), o PSL divulgou nota afirmando que irá cobrar do senador Flávio Bolsonaro a devolução de R$ 500 mil.
A nota assinada pelo vice-presidente do partido, o deputado federal Júnior Bozzella, refere-se ao montante de verba pública do fundo partidário que o filho 01 do presidente usou para contratar um escritório de advocacia em 2019, conforme denunciou o empresário Paulo Marinho em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo no último domingo (17).
Conforme a denúncia, o escritório pertence ao advogado Victor Alves, que é investigado em inquérito que apura o vazamento de informações da Polícia Federal.
O PSL afirma que a transação caracteriza desvio de finalidade do fundo partidário e acusa o senador de ter mentido ao explicar-se através de redes sociais, quando este negou as acusações. Segundo o PSL, o escritório não prestou os serviços contratados, o que comprovaria que houve desvio de finalidade.
O pagamento de R$ 500 mil ao escritório foi divido ao longo de 13 meses e meio e envolvia serviços jurídicos a serem prestados ao PSL do Rio de Janeiro, que à época era dirigido por Flávio Bolsonaro.
Victor Alves foi apontado pelo empresário de ter participado de um esquema de vazamento de informações de uma operação da Polícia Federal, em 2018. O vazamento teria o objetivo de beneficiar tanto o senador Flávio Bolsonaro, quanto a campanha à Presidência do então deputado federal Jair Bolsonaro.
Marinho presta depoimento nesta quarta-feira à Polícia Federal para esclarecer as acusações.
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