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Réu na rachadinha, Queiroz faz exame na PM para adquirir arma


Fabrício Queiroz: "Brasil acima de tudo. Deus acima de todos!" (Reprodução)

Suspeito de participação em milícia e denunciado pelo Ministério Público do Rio como o operador do esquema de rachadinha que desviou mais de R$ 6 milhões dos cofres públicos no gabinete do então deputado estadual, hoje senador, Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o policial da reserva Fabrício Queiroz pediu à Polícia Militar uma inspeção de saúde para avaliar se ele está apto a adquirir uma arma de fogo.

Segundo informação do portal G1, a junta médica que avalia se o PM tem condições psíquicas para a aquisição de armas considerou, no último dia 20, o ex-assessor do clã dos Bolsonaro apto a comprar armamento. O procedimento é praxe para policiais da ativa ou da reserva que queiram adquirir arma.

Entretanto, Queiroz é réu e responde a processo em liberdade, depois de ter sido preso nas investigações das rachadinhas. Queiroz foi preso em junho de 2020, na Operação Anjo, acusado de agir para atrapalhar as investigações do MP-RJ. Em março último, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu liberdade a ele e à mulher, Márcia Aguiar. Seguidas decisões em instâncias superiores têm favorecido Flávio Bolsonaro, assim como Queiroz e mais 15 pessoas acusadas de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no processo das rachadinhas. Depois que o STJ decidiu anular as quebras de sigilo bancário e fiscal de Flávio, a situação virou em favor deleS e há risco de provas já colhidas serem anuladas. Decisão ainda será tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que tem sido o principal alvo de protestos antidemocráticos de bolsonaristas, incluindo os realizados no 1º de Maio.

Milícia

No pedido de prisão de Queiroz, o Ministério Público denuncia o envolvimento dele com milicianos, entre eles o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Adriano Nóbrega, morto em uma operação da polícia da Bahia em fevereiro do ano passado. Na ocasião da morte, o presidente Jair Bolsonaro se referiu ao miliciano, apontado como chefe de um grupo de extermínio chamado de Escritório do Crime, como "um herói".

O Ministério Público aponta ainda que Adriano, condecorado com Medalha Tiradentes por iniciativa de Flávio Bolsonaro, transferiu mais de R$ 400 mil para as contas de Queiroz como parte do esquema das rachadinhas.

"Brasil acima de tudo. Deus acima de todos"

No último fim de semana, citado por reportagem do Globo, Queiroz publicou vídeos em uma rede social para mostrar bolsonaristas nas ruas ao longo do dia 1º de maio, Dia do Trabalhador, cantando o hino nacional e soltando um balão com o rosto de Jair Bolsonaro. Na legenda de uma publicação, escreveu: 'Subindo rumo a 2022! Brasil acima de tudo. Deus acima de todos!!'”.

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