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Relatório de militares não aponta fraude nas eleições


(Foto: Ricardo Stuckert)

Depois de muito suspense e muitas especulações, o Ministério da Defesa enviou nesta quarta-feira (9) ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, o relatório de verificação paralela produzido pelos militares sobre as urnas eletrônicas e o processo eleitoral. Não consta do documento nenhum indicativo de fraude eleitoral no processo que elegeu o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) presidente do Brasil.


O documento afirma que a urna eletrônica não está livre de códigos maliciosos, e há vulnerabilidades que precisam ser corrigidas nas futuras eleições.


Em outro trecho, a pasta sugere "a criação de uma comissão específica, integrada por técnicos renomados da sociedade e por técnicos representantes das entidades fiscalizadoras" para averiguar possíveis vulnerabilidades.


Ao longo do documento, entretanto, a Defesa não confirmou as desconfianças apregoadas por Jair Bolsonaro (PL) e muito menos os supostos indícios de fraude eleitoral apontados por apoiadores do presidente.


"Por fim, reafirmo o compromisso permanente do Ministério da Defesa e das Forças Armadas com o povo brasileiro, a democracia, a liberdade, a defesa da pátria e a garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem", conclui o comunicado.


Em nota, o presidente da Corte Eleitoral se disse satisfeito com o resultado da verificação e afirmou que sugestões serão analisadas para eventuais melhorias no processo eleitoral brasileiro.


"O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu com satisfação o relatório final do Ministério da Defesa que, assim como todas as demais entidades fiscalizadoras, não apontou a existência de nenhuma fraude u inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022.


As sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas. 


O TSE reafirma que as urnas eletrônicas são motivo de orgulho nacional e as eleições de 2022 comprovam a eficácia, lisura e total transparência da apuração e totalização dos votos.


Alexandre de Moraes

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral"

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