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Reunião da CCJ da Alerj para avaliar prisão de Bacellar é adiada


(Foto: Thiago Lontra/Alerj)
(Foto: Thiago Lontra/Alerj)

A reunião extraordinária da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), prevista para esta sexta-feira (5), foi adiada para a próxima segunda-feira (8).


O encontro seria o primeiro passo do Legislativo para analisar a decisão judicial que determinou a prisão do presidente da Assembleia, deputado Rodrigo Bacellar (União Brasil).


A informação do adiamento foi confirmada à Agência Brasil por parlamentares da Alerj.


A convocação inicial para esta sexta-feira havia sido assinada pelo presidente em exercício da Alerj, deputado Guilherme Delaroli (PL), e publicada em edição extra do Diário Oficial do Legislativo na noite de quinta-feira (4).


A expectativa era que a CCJ deliberasse sobre o parecer a respeito da manutenção da prisão de Bacellar.


Vazamento de informações

O presidente da Alerj foi preso na quarta-feira (3) dentro da Superintendência da Polícia Federal, no Rio, durante a Operação Unha e Carne.


Ele é acusado de vazar informações sigilosas da Operação Zargun e de orientar o deputado TH Joias a destruir provas. Segundo a Polícia Federal, TH foi avisado por Rodrigo Bacellar que seria preso. TH Joias foi preso no dia 3 de setembro. Ele é acusado de intermediar a compra e venda de armas e drogas para o Comando Vermelho.


Com o adiamento, a análise da CCJ ficará para segunda-feira, quando os deputados devem decidir se encaminham ao plenário da Alerj o voto pela manutenção ou revogação da prisão do presidente da Casa.


O resultado definirá os próximos passos do processo dentro do Poder Legislativo.


'Infiltração na política'

Na decisão em que determinou a prisão do presidente da Alerj, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que organizações criminosas se infiltraram na política do Rio de Janeiro nos últimos anos.


"Uma das principais características das organizações criminosas atuantes no estado do Rio de Janeiro, além do domínio territorial mediante uso da força, e da capacidade de corromper agentes públicos e políticos em escala, é a infiltração política que tais grupos alcançaram nos últimos anos, seja na esfera municipal, estadual e federal", escreveu Moraes.


"Os fatos narrados pela Polícia Federal são gravíssimos, indicando que Rodrigo da Silva Bacellar estaria atuando ativamente pela obstrução de investigações envolvendo facção criminosa e ações contra o crime organizado, inclusive com influência no Poder Executivo estadual, capazes de potencializar o risco de continuidade delitiva e de interferência indevida nas investigações da organização criminosos", completou o ministro.

 
 
 
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