Rio de Janeiro impressiona com 16 mil casos de covid em 24h
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Rio de Janeiro impressiona com 16 mil casos de covid em 24h

Atualizado: 15 de jan. de 2022


(NIAID)

O estado do Rio de Janeiro registrou nas últimas 24 horas mais 16.117 casos confirmados de covid-19. É um novo recorde. Até então, o maior número de casos neste início de 2022 tinha sido registrado quinta-feira (13), quando houve 12.837 ocorrências.

Na capital fluminense, o avanço também é impressionante. Em apenas 14 dias, foram registrados 21,2% do total de casos observados em todo o ano de 2021. Já são 60.616 em 2022, quando no ano passado todo foram 285.610 infecções. O número de óbitos, no entanto, não acompanha essa relação. Até agora, foram contabilizadas sete mortes em 2022, o que representa apenas 0,043% do registrado ao longo do ano de 2021.

Os dados do cenário epidemiológico da pandemia no estado são disponibilizados em painel online mantido pelo governo fluminense. Ele é atualizado sempre às 17h. Além de registrar o recorde, os números desta sexta-feira (14) revelam um aumento nas hospitalizações. A taxa de ocupação dos leitos de enfermaria está em 29,3% e a de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusiva para tratamento da covid-19 está em 25,2%. Esses percentuais mais que dobraram em dois dias.

O painel mostra ainda que mais nove pessoas morreram por complicações decorrentes da covid-19. Desde o início da pandemia, em março de 2020, 69,5 mil pessoas foram a óbito no estado. Em 2022, são 107 vítimas que não resistiram.

O avanço dos casos no estado do Rio, como em todo o país, é atribuído à disseminação da variante ômicron, mais transmissível.

Diante do alto número de contaminados, incluindo médicos, sistemas de saúde em países europeus onde a Ômicron já vinha se alastrando desde novembro enfrentam dificuldades. Na Espanha, Reino Unido e Itália, os hospitais estão sobrecarregados. Nos Estados Unidos, recordes de hospitalização também têm sido registrados, superando números de janeiro do ano passado.

No entanto, especialistas têm apontado que, proporcionalmente, o volume de infectados que precisam de hospitalização tem sido inferior ao registrado nas ondas anteriores. Há consenso na comunidade científica de que a vacinação tem contribuído significativamente para impedir casos graves. Uma pesquisa da Universidade de Cambridge, divulgada há duas semanas, apontou que a chance de evitar uma internação é 81% maior para quem tem pelo menos duas doses da vacina.

Na capital fluminense, a Secretaria Municipal de Saúde divulgou há dois dias um balanço das hospitalizações. Conforme os dados apurados pela pasta, entre os pacientes atualmente internados por covid-19 na rede da cidade atrelada ao Sistema Único de Saúde (SUS), cerca de 90% não têm o esquema vacinal completo (incluindo a terceira dose) e aproximadamente 38% não tomaram nenhuma dose.


Com a Agência Brasil

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