Rio: mais operações em área de tráfico que de milícias
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Rio: mais operações em área de tráfico que de milícias


(Fotos Públicas)

Relatório parcial do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos (Geni), da UFF, e do Observatório das Metrópoles, da UFRJ, aponta que, embora as milícias tenham o controle de 57% da área do Rio de Janeiro, as operações policiais na cidade ocorrem com muito mais frequência nas comunidades dominadas por traficantes do que nas regiões dominadas por milicianos.

O estudo analisou 569 operações policiais em 2019. Dessas, apenas 6,5% ocorreram em área de milícia, enquanto 48% em área do tráfico, e 45,5% em região sob disputa. O relatório mostra que as regiões com mais operações policiais foram Bangu, Méier [Complexo do Lins] e Pavuna - áreas marcadas pelo tráfico de drogas -, enquanto as que tiveram menos incursões foram Guaratiba, Barra da Tijuca e Campo Grande - áreas dominadas por milicianos.

Segundo o levantamento, o número total de operações em áreas sob domínio do Comando Vermelho no ano passado foi seis vezes maior do que a quantidade de ações em territórios controlados por milicianos.

Uso de operações para favorecimento

Os pesquisadores refutam a versão de que as operações são, de fato, efetivas no combate ao crime. O resultado do estudo, segundo os pesquisadores, serve de alerta para o "uso das operações policiais como um instrumento de favorecimento de alguns grupos armados em relação aos seus rivais". E a explicação para o favorecimento de grupos milicianos teria relação com a "ativa participação de agentes públicos" - policiais, parlamentares e outros -, de acordo com a análise.

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