Rio tem muita gente na rua e falta de ônibus
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Rio tem muita gente na rua e falta de ônibus


(Prefeitura do Rio/Divulgação

Apesar de a cidade viver seu pior momento na pandemia e ainda apresentar tendência de alta nas médias móveis de casos e de mortes causados pela doença, segundo a prefeitura do Rio, o primeiro dia do lockdown adotado para tentar conter o agravamento da crise de Covid-19 foi de muita circulação de pessoas nas ruas e ônibus lotados nesta sexta-feira (26). As medidas restritivas emergenciais terão duração de 10 dias, até 4 de abril.

Muitos passageiros que precisaram de transporte coletivo para chegar ao trabalho reclamaram de superlotação e da falta de ônibus em circulação na rua, o que provocou filas e aglomerações nos pontos e dentro dos coletivos nesse primeiro dia de lockdown.

De acordo com dados do levantamento feito pela empresa Cyberlabs, citado pelo jornal Extra, a partir das imagens das câmeras do Centro de Operações Rio (COR), houve sensação de aumento de circulação de pessoas em alguns pontos da cidade. Em Botafogo, na Zona Sul, por exemplo, houve aumento de 21% na circulação na parte da manhã em relação a uma sexta-feira normal.

A maior parte do comércio permaneceu fechada. Apenas os serviços considerados essenciais, autorizados pela prefeitura, como mercados, farmácias, padarias e postos de gasolina abriram normalmente. Comércio como lanchonete abriu para fazer entregas, o que é permitido pelo decreto emergencial da prefeitura.

Segundo dados do COR, o trânsito ficou melhor e chegou a registrar até 94% menos engarrafamento em comparação com uma sexta-feira normal.

Especialistas afirmam que caso as pessoas não respeitem o lockdown que foi adotado para conter a transmissão do Covid-19, de nada adiantarão as restrições feitas pelas prefeituras.

Para o médico e professor do Instituto de Medicina Social da Uerj, Mario Dal Poz, o fato de os governantes terem chamado o recesso de 'feriado' foi muito ruim, pois passa a sensação de folga para as pessoas e não de um ato em nome da saúde coletiva.

"Foi uma decisão muito equivocada chamar esses dez dias de feriado, pois o feriado passa para as pessoas a sensação de que é folga, de que pode viajar, ir à praia, e aí perdemos a visão de falar sobre o essencial, que é o aumento de casos de Covid", disse ele, citado pelo Globo.

Manifestação "negacionista"

Um grupo de pessoas, desrespeitando o isolamento social e a maioria sem usar máscara contra o vírus, fez uma manifestação em Copacabana contra as medidas de restrição na cidade. O grupo caminhou pela orla do bairro, que também registrou movimento de algumas pessoas nas areias da praia.

A 12ª edição do Boletim Epidemiológico da Covid-19 divulgada nesta sexta detalhou que o município do Rio totalizou, desde o início da pandemia, 221.340 casos de Covid-19, com 19.926 óbitos. No ano passado, a taxa de incidência da doença foi de 2.884,3 por 100 mil habitantes, com letalidade de 9,3% e taxa de mortalidade de 268,2/100 mil. Já em 2021, a incidência está em 438,5/100 mil, a letalidade em 7% e a mortalidade, em 30,9/100 mil.

Na última semana, houve mais 129 casos das novas variantes do vírus, 123 deles em moradores do município. No total, já são 183 casos na capital, sendo 38 originários de outras regiões do país que vieram para internação em hospitais federais e 145 de moradores da cidade. Dos residentes, são 137 casos da variante brasileira (P.1) e sete da britânica (B.1.1.7); 16 pacientes morreram, três seguem internados e os demais já estão recuperados.

O que pode e o que não pode

Nos próximos 10 dias, conforme decreto nº 48.644, veja o que está ou não liberado.

PODE:

- Prática de atividades físicas individuais em praias, praças, parques e outros espaços abertos. Na praia é permitido nadar e surfar, por exemplo.

- Academias de ginástica podem funcionar seguindo as normas do nível de alerta 3 (risco muito alto): limitação de clientes em 1/3 da capacidade interna.

- Atletas de alto rendimento (futebol e outros esportes) podem treinar nos centros esportivos dos clubes.

- Funcionamento de supermercados, padarias, mercearias, feiras livres (sem consumo de alimentos) e afins.

- Farmácias e serviços de assistência à saúde.

- Bancas de jornal (sem comercialização ou exposição de bebidas alcoólicas).

- Venda de alimentos nas modalidades drive-thru, retirada rápida (take-away) e entrega em domicílio (delivery). Restaurantes de hotéis podem funcionar exclusivamente para atender aos hóspedes.

- Cultos e missas em ambientes fechados podem ser realizados seguindo as normas do nível de alerta 3 (risco muito alto): limitação em 50%

- Circulação de veículos fretados que prestem serviços regulares para funcionários de empresas ou para hotéis cujos passageiros comprovem reserva de hospedagem.

- Comércio de combustíveis e gás; comércio de autopeças e acessórios para veículos automotores e bicicletas, incluindo-se os serviços de mecânica e borracharias.

- Lojas de conveniência podem funcionar sem consumo de bebidas alcoólicas.

- A construção civil é atividade permitida de funcionar, assim como as lojas de material de construção. Ou seja, as obras podem continuar, inclusive as particulares.

- Lojas de serviços e suprimentos para animais são considerados essenciais e estão permitidos de funcionar, assim como consultório veterinário.

- Estabelecimentos bancários e lotéricos, instituições de crédito, seguro, capitalização, comércio e administração de valores imobiliários e o serviço postal estão autorizados.

- Atividades econômicas de bomboniere e o comércio varejista e atacadista de doces, balas e confeitos estão autorizados

- Setores considerados não essenciais – incluídos o comércio varejista de mercadorias em geral, como artigos de vestuário e calçados – também podem fazer entregas em domicílio

- Shoppings poderão abrir com atendimento presencial apenas nas lojas das atividades econômicas liberadas no decreto.

NÃO PODE:

Nas praias:

- Atividades econômicas nas areias e nos logradouros, incluindo o comércio ambulante fixo e itinerante, o comércio de alimentos, bebidas e produtos por meio de veículos automotores, rebocáveis ou movidos à propulsão humana

- Aulas e prática de esportes coletivos não são permitidas

- Não pode permanecer na areia pegando sol

Atividades físicas:

- Os exercícios e esportes coletivos, inclusive circuitos e similares, orientados por professores de educação física, estão proibidos, seja em áreas abertas ou fechadas, como academias e outras áreas particulares. Também não é permitida “pelada” em praças, quadras e afins. Somente atividades individuais estão liberadas.

Alimentos e bebidas:

- Não é permitido atendimento presencial em bares, lanchonetes, restaurantes e congêneres.

- É proibido consumir dentro de estabelecimentos comerciais, inclusive padarias e supermercados.

Turismo, lazer e cultura:

- Boates, danceterias, salões de dança e casas de festa.

- Festas públicas e particulares com bilheteria, rodas de samba e afins.

- Salões de cabeleireiro, institutos de estética e beleza.

- Museus, galerias, bibliotecas, atividades de entretenimento, visitações turísticas, aquários, jardim zoológico e outros estarão fechados.

- Cinemas, teatros, casas de espetáculo, salas de apresentação, salas de concerto, salões de jogos, circos, recreação infantil, parques de diversões, temáticos e aquáticos, pistas de patinação e atividades de entretenimento não podem funcionar.

- Exposições, congressos e seminários estão suspensos.

- Fica proibida a entrada de ônibus e demais veículos de fretamento no município.

Vacinação

Até o momento, 578.073 pessoas foram vacinadas no município com pelo menos a primeira dose da vacina e 209.065 já receberam também a segunda dose. Isso representa uma cobertura de 8,6% da população da cidade. Da população idosa, a partir de 60 anos, 36,3% já receberam a vacina.

A vacinação segue de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, nas clínicas da família e centros municipais de saúde, no Planetário da Gávea, no Tijuca Tênis Clube, no Museu da República (Catete), na Igreja Nossa Senhora do Rosário (Leme), na Casa Firjan (Botafogo) e nos quartéis do Corpo de Bombeiro de Humaitá, Copacabana e Barra da Tijuca (Busca e Salvamento); e das 9h à 15h nos postos de drive-thru do Parque Olímpico (Barra da Tijuca) e da UERJ (portão 7), neste último apenas para a 1ª dose. Pedestres podem ser vacinados na UERJ no portão 1.

Aos sábados, a vacinação será das 8h às 17h nas clínicas da família e centros municipais de saúde. Já no Museu da República, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário e nos postos com sistema drive-thru, vai das 8h às 15h: Cidade Universitária da UFRJ (Ilha do Fundão), CMS Belizário Penna (Campo Grande), CMS Manoel Guilherme da Silveira (Bangu), Parque Madureira, Parque Olímpico (Barra), Policlínica Lincoln de Freitas Filho (Santa Cruz), Sambódromo (Santo Cristo), Campus Praia Vermelha da UFRJ (Urca). O drive-thru do Estádio do Engenhão (Engenho de Dentro) funcionará das 8h às 14h e os quartéis do Corpo de Bombeiros de Humaitá, Copacabana e Barra da Tijuca, das 8h às 12h.

Quem estiver na data de tomar a segunda dose deve voltar à unidade em que tomou a primeira, no período da tarde, levando o comprovante de vacinação. Para todas as pessoas que forem se vacinar, é imprescindível levar um documento oficial de identificação e o número do CPF.



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