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Rio volta a divulgar lista de espécies ameaçadas de extinção

Após 22 anos sem atualização, a Secretaria Municipal do Ambiente e Clima retomou a divulgação das listas das espécies nativas de fauna e flora ameaçadas de extinção na cidade. Em 1997, a Prefeitura do Rio lançou o programa Rio Diversidade, e a última listagem do tipo foi divulgada no ano 2000. Depois disso, nenhum outro levantamento havia sido realizado.

Borboleta da praia (Parides ascanius) / Reprodução

Em 2021, novos programas para tratar do tema foram criados: Programa de Proteção e Conservação da Fauna Silvestre e o Programa de Conservação da Flora Nativa, conforme o Decreto n° 49374. As iniciativas têm o objetivo de elaborar ações para a conservação de populações de espécies nativas da fauna e da flora do município, incluindo a publicação de listas periódicas (a cada cinco anos) com checklists que incluam as espécies nativas, exóticas, raras e as ameaçadas de extinção, além da elaboração de planos de ação municipais (PAM) para recuperação e conservação da fauna e da flora ameaçadas de extinção na cidade, bem como dos habitats a que estão associadas.


Para acompanhar a execução dos programas, uma comissão foi criada com participação de pesquisadores e especialistas da área em outros órgãos, como a Secretaria municipal de Proteção e Defesa dos Animais, as universidades UERJ, UFRJ e Estácio de Sá, e o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico.


"A divulgação desse importante levantamento, depois de mais de duas décadas, é uma vitória para a Prefeitura. Os técnicos da SMAC foram incansáveis e, agora, vamos seguir somando forças e traçando os melhores planos de ação para a preservação dessas espécies e a consequente redução dessas listas", destacou o secretário do Ambiente e Clima e vice-prefeito do Rio, Nilton Caldeira.

Jequitibá (Cariniana ianeirensis) / Divulgação

As listas, desenvolvidas pelas gerências de Gestão de Unidades de Conservação e de Planejamento e Proteção Ambiental da SMAC, seguem os critérios de avaliação da International Union for Conservation of Nature - IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza) e abrangem mais de 520 espécies de fauna e flora. As espécies são classificadas a partir das seguintes categorias: extintas da natureza, criticamente em perigo, em perigo e vulnerável.


As espécies listadas ficam protegidas de modo integral, o que inclui a proibição de coleta, corte, captura, guarda, transporte, armazenamento, manejo, beneficiamento e comercialização. Serão permitidos apenas apanha, captura, pesca, manejo, coleta, transporte e armazenamento se houver finalidade científica e para fins de conservação da espécie, mediante autorização específica da SMAC.


Entre as 348 espécies de flora ameaçadas de extinção, o levantamento apontou as conhecidas como: Cará - Dioscorea, Margarethia, Peroba Rosa, Palmito Jussara, Pau-Brasil, Pau de Tamanco, Jequitibá, Cedros e Jacarandá Preto.


Já entre as 174 espécies da fauna ameaçadas de extinção estão: jacaré-de-papo-amarelo, jabuti-piranga, lagartixa-da-praia, onça-parda, peixe das nuvens, borboleta-da-praia, mico-leão-dourado, bugio-ruivo e paca.


O levantamento completo foi divulgado no Diário Oficial desta segunda-feira (22/8). Vale destacar que o Rio possui mais de seis mil espécies nativas registradas, dentre fauna e flora, e pode estar entre as cidades mais ricas em número de espécies no Brasil e no mundo.


Espécies ameaçadas são localizadas depois de décadas na cidade


No ano passado, duas espécies da flora que há décadas não eram registradas no município, foram novamente identificadas. A espécie Funifera Insulae Nevling foi encontrada em Paquetá, depois de 20 anos sem registros.


Já o cará ou inhame foi localizado no Grajaú, após mais de 50 anos sem nenhum registro. Ele foi descrito na década de 70 por uma das botânicas mais importantes do mundo, a brasileira Graziela Barroso, e ocorre somente no Rio, no maciço da Tijuca.


Fonte: SMAC

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