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Rituais de sangue, nudez e sexo na casa de Flordelis, em Niterói


A deputada federal Flordelis e o pastor Anderson, morto em junho de 2019 (Reprodução)

Se as coisas já não cheiravam bem para Flordelis após a denúncia de que ela mantinha exclusividade de um quarto em uma casa para troca de casais no Rio, parecem ter ficado piores com uma nova denúncia ainda mais explosiva. Ouvida no inquérito que apura a morte do pastor Anderson do Carmo, uma testemunha que morou na casa da deputada federal (PSD) relatou para a Polícia que presenciou uma rotina que envolvia rituais secretos com uso de sangue, nudez e até mesmo sexo.

A testemunha, de acordo com o jornal Extra, é um homem que viveu durante cinco anos, no fim dos anos 90, na casa da deputada e, segundo revelou aos investigadores da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, ele considera que participava de uma verdadeira seita e que chegou a manter relações sexuais com Flordelis. Ele relatou também que ao chegar à casa, em 1995, teve que fazer "um ritual de purificação", sendo obrigado a ficar isolado em um quarto durante sete dias. A deputada começou a se relacionar amorosamente com o pastor Anderson em 1993.

O depoimento foi tomado em 2 de setembro do ano passado. Ainda de acordo com a testemunha, Flordelis teria pedido a alguns filhos que cortassem a mão com uma faca e escrevessem salmos da Bíblia com o sangue. Na época, cerca de 30 crianças moravam com a deputada.

No depoimento, o homem contou também que o pastor Anderson, morto em junho do ano passado, pediu a Flordelis para fazer sexo com uma adolescente que tinha acabado de chegar na casa deles. Segundo ele, a parlamentar teria autorizado. Procurado pelo Extra, Flordelis negou todas as acusações.

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