Rodoviários de Niterói articulam greve geral por vacina
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Rodoviários de Niterói articulam greve geral por vacina


Trabalhando em condições arriscadas, com ônibus lotados, rodoviários exigem prioridade na vacinação

O Sindicato dos Rodoviários de Niterói a Arraial do Cabo (Sintronac) inicia, nesta sexta-feira (2/04), uma série de contatos com entidades representativas de trabalhadores de transportes para propor a realização de uma greve geral unificada, em protesto pela não inclusão dos profissionais do setor nos grupos prioritários para vacinação contra o Covid-19.

O movimento, de acordo com a proposta do Sintronac, é por tempo indeterminado e deve ser deflagrado em 26 de abril próximo, data em que começa um novo calendário de imunização, anunciado nesta quinta-feira (1/04) pelas prefeituras do Rio de Janeiro, Niterói, Maricá e Itaguaí.

O Sintronac pretende reunir no movimento, além dos rodoviários, metroviários, ferroviários e trabalhadores das barcas, todos excluídos da lista de atividades profissionais essenciais no calendário de vacinação das prefeituras dos quatro municípios.

“Se os trabalhadores de transportes não são essenciais, não farão falta nos dias de vacinação das demais categorias, que, certamente, não dependerão de transporte público para chegarem aos postos. Propomos, então, um ‘lockdown’ nos transportes”, afirma o presidente do Sintronac, Rubens dos Santos Oliveira.

Os trabalhadores em transporte coletivo foram incluídos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, formulado em dezembro de 2020, e permanecem em sua atualização, datada de 23 de março deste ano.

Em fevereiro, o Sintronac enviou para as 13 prefeituras de sua área de atuação e para o Governo do Estado ofícios reivindicando a inclusão da categoria dos rodoviários na prioridade de vacinação. Até hoje, não obteve respostas de nenhum órgão público.

“Há uma clara tendência dos gestores públicos na criação de castas de privilegiados, o que se reflete, agora, neste planejamento de vacinação. É o caso, então, de liberar-se a aquisição dos imunizantes pela iniciativa privada, com as empresas protegendo seus trabalhadores, que não devem ser onerados em seu direito de preservação da própria vida”, conclui Rubens Oliveira.

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