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Rodoviários de São Gonçalo entram em estado de greve

Rodoviários de São Gonçalo, segunda maior cidade em população do Rio de Janeiro, com 960 mil habitantes, decidiram, em assembleia nesta quarta-feira (24/9), entrar em estado de greve por causa da decisão das empresas, que operam linhas municipais, de não participarem das negociações da data-base da categoria, quando há a apresentação de propostas de reajuste salarial.


Assembleia em São Gonçalo / Divulgação
Assembleia em São Gonçalo / Divulgação

Os empresários de ônibus alegam ser impossível qualquer acordo trabalhista, em consequência de as passagens estarem congeladas há oito anos em R$ 3,95 e de a Prefeitura não efetuar, no mesmo período, o repasse da totalidade do valor devido pelas gratuidades concedidas a estudantes, idosos e deficientes. Sem reajuste salarial, 5,7 mil rodoviários do município serão prejudicados.


A decisão dos rodoviários de São Gonçalo foi tomada durante a série de assembleias, que definirá a pauta de reivindicações da categoria no Leste Fluminense para este ano. Nas duas primeiras reuniões, os trabalhadores definiram por 15% de reajuste salarial, cesta básica de R$ 600,00 e o fim da circulação de dinheiro nos ônibus, com implantação de um sistema de cobrança inteligente, que aceite PIX e cartões bancários. O último encontro será em Niterói nesta quinta-feira (25/9). A data-base da categoria é 1º de novembro.


“Os trabalhadores não vão aceitar o estabelecimento de pisos salariais diferenciados em uma mesma região. Queremos um reajuste linear, caso contrário haverá greve, pois a categoria está motivada e unida contra esse absurdo. Já demos nossa cota de sacrifício durante a pandemia. Não há como retroceder mais”, afirma Rubens dos Santos Oliveira, presidente do Sindicato dos Rodoviários de Niterói a Arraial do Cabo (Sintronac).


No início de setembro, o Sintronac enviou ofícios, em alerta sobre uma possível greve, à Prefeitura e à secretaria de Transportes de São Gonçalo; aos ministérios públicos do Rio de Janeiro (MPRJ) e do Trabalho (MPT); e à juíza Larissa Pinheiro Schueler Pascoal, da 8ª Vara Cível de São Gonçalo, que determinou o reajuste das passagens de ônibus do município.


“Solicitamos ao MPT uma mediação em caráter de urgência, pois fomos surpreendidos com o anúncio das empresas de São Gonçalo, que não participarão das negociações pelo reajuste salarial da categoria. Não vamos mais ficar sem reajuste salarial por conta de problemas financeiros das empresas. O poder concedente é corresponsável por essa situação e tem que se posicionar.”, lembra Rubens Oliveira.


Em oito anos, São Gonçalo registrou uma redução de 43% de sua frota de ônibus, passando de 674 veículos para 384. O número de postos de trabalho também caiu. Em 2022, por exemplo, havia 7.147 rodoviários com carteira assinada nas empresas do município. Hoje, são 5.736, uma retração de 1.411 empregos, cerca de 19,7%.


Fonte: Ascom / Sintronac

 
 
 
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