São Gonçalo decreta situação de emergência após chuvas
A Prefeitura de São Gonçalo decretou situação de emergência no município, nesta terça-feira (14/02), em decorrência das fortes chuvas que estão castigando a cidade nos últimos dias, em especial após o temporal desta segunda-feira (13/2), com índices pluviométricos de 200mm, deslizamentos de encostas, alagamentos e dezenas de desabrigados.
O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial, autorizando a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a organização da Defesa Civil, nas ações de resposta ao cenário de desastre, onde inúmeras residências foram afetadas, além de outros danos materiais, ambientais e prejuízos econômicos.
O objetivo é garantir rapidez nas ações de respostas necessárias para minimizar os efeitos causados pelas chuvas.
De acordo com a prefeitura, a medida irá garantir maior agilidade nas ações emergenciais de auxílio à população. Uma força-tarefa foi criada para atuar na limpeza e remoção de lama, lixo e entulhos nos bairros, prestar assistência às vítimas e desabrigados e/ou desalojados. A situação de emergência terá duração inicial de 90 dias, podendo ser prorrogado.
Vereador recomenda decretação de calamidade
Nas redes sociais, o vereador Romário (PDT) recomendou que a prefeitura de São Gonçalo decrete estado de calamidade na cidade. A diferença encontra-se no comprometimento da capacidade de resposta do poder público à crise.
Para decretação da situação de emergência, o comprometimento é parcial, a crise é menos grave e ainda não afetou a população. Nesses casos, o poder público local consegue atender, com recursos próprios, as necessidades da população. Geralmente essa medida é adotada antes de a crise se instalar.
Já no estado de calamidade, o comprometimento é substancial, sendo a crise mais grave e já com efeitos sobre os cidadãos. Nesses casos, o poder público local não consegue atender com recursos próprios as necessidades da população e recorre ao auxílio do governo federal. Geralmente é decretada após determinada região sofrer o impacto da crise.
Comments