top of page
banner 100 dias niteroi 780x90 11 04 25.jpg

Segunda Turma do STF anula condenação de Eduardo Cunha


(Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu anular a condenação do ex-deputado federal Eduardo Cunha nesta segunda-feira (29). A sentença anterior, de 15 anos e 11 meses de prisão, por corrupção e lavagem de dinheiro, foi determinada em um dos processos da Operação Lava Jato. Dois dos três votos favoráveis a Cunha foram dos ministros Kassio Nunes Marques e André Mendonça, ambos indicados ao Supremo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).


Por 3 votos a 2, em sessão virtual, a decisão determina que os autos sejam encaminhados à Justiça Eleitoral, onde será analisado se o caso será reiniciado ou se a condenação pode ser restabelecida. Na modalidade virtual, os ministros inserem votos no sistema eletrônico e não há votação presencial.


A maioria dos ministros aceitou os argumentos apresentados pela defesa de Cunha e entendeu que o processo deveria ter sido conduzido pela Justiça Eleitoral, e não pela Justiça Federal do Paraná, onde o ex-deputado foi condenado em 2020 pelo juiz Luiz Antônio Bonat, que à época era o titular da 13ª Vara Federal de Curitiba. Além de Nunes Marques e André Mendonça, o ministro Gilmar Mendes também votou por este entendimento.


O ministro Edson Fachin votou no ano passado em plenário virtual contra o pedido da defesa de Cunha e foi seguido pelo ministro Ricardo Lewandowski, que se aposentou neste ano.


O caso envolve acusação de que Cunha teria recebido propina proveniente de contratos da Petrobras para a construção de navios-sonda.


Em 2021, em outra decisão sobre competência, a Segunda Turma também havia favorecido Cunha e enviou para a Justiça Eleitoral uma condenação contra o ex-deputado a 15 anos e quatro meses de prisão pelo então juiz Sérgio Moro pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.


Em nota, a defesa do ex-deputado declarou que a decisão do STF confirma a "perseguição contra Cunha".


O ex-deputado do MDB-RJ ficou preso em regime fechado de outubro de 2016 até abril de 2021.


No ano passado, após conseguir suspender sua inelegebilidade, lançou candidatura pelo PTB-SP, mas obteve apenas 5.044 votos e não se elegeu.


No entanto, Cunha conseguiu eleger sua filha, Danielle Cunha, deputada federal (União Brasil-RJ) com 75,8 mil votos.

Comments


banner 100 dias niteroi 300x250 11 04 25.jpg
Chamada Sons da Rússia5.jpg
Divulgação venda livro darcy.png

Os conceitos emitidos nas matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião do jornal. As colaborações, eventuais ou regulares, são feitas em caráter voluntário e aceitas pelo jornal sem qualquer compromisso trabalhista. © 2016 Mídia Express Comunicação.

A equipe

Editor Executivo: Luiz Augusto Erthal. Editoria Nacional: Vanderlei Borges. Editoria Niterói: Mehane Albuquerque. Editor Assistente: Osvaldo Maneschy. Editor de Arte: Augusto Erthal (in memoriam). Financeiro: Márcia Queiroz Erthal. Circulação, Divulgação e Logística: Ernesto Guadalupe.

Uma publicação de Mídia Express 
Comunicação e Comércio Ltda.Rua Eduardo Luiz Gomes, 188, Centro, Niterói, Estado do Rio, Cep 24.020-340

jornaltodapalavra@gmail.com

  • contact_email_red-128
  • Facebook - White Circle
  • Twitter - White Circle
bottom of page