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Segundo bolsonarista do atentado no aeroporto se entrega em MT


(Foto: Divulgação/Polícia Civil MT)

Alan Diego dos Santos, de 32 anos de idade, que estava foragido da Justiça, se entregou nesta terça-feira (17) à Polícia Civil na cidade de Comodoro, no Mato Grosso, e foi preso. Ele é um dos três acusados de participar de tentativa de explosão de um caminhão tanque cheio de combustível próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, promovida por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na véspera do Natal.


A prisão foi confirmada por Ricardo Cappelli, interventor federal na segurança do Distrito Federal.

"Preso no MT um dos envolvidos na tentativa de explosão do caminhão tanque no aeroporto de Brasília. A lei será cumprida", escreveu em rede social.


O primeiro a ser preso foi o empresário bolsonarista George Washington de Oliveira, de 54 anos, no dia 24 de dezembro, que confessou o crime.


O plano dos bolsonaristas era causar explosões em Brasília, inclusive em um caminhão que transportava querosene de aviação, para gerar o “caos”, levando à decretação “do estado de sítio no país” e uma “intervenção das Forças Armadas”.


Em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ele revelou que a instalação de explosivos em diferentes pontos de Brasília foi definida por apoiadores de Bolsonaro que estavam acampados em frente ao Quartel General (QG) do Exército para instaurar o caos e provocar a decretação de um Estado de Sítio pelo então presidente.


"Eu resolvi elaborar um plano com os manifestantes do QG do Exército para provocar a intervenção das Forças Armadas e a decretação de estado de sítio para impedir a instauração do comunismo no Brasil. No dia 22/12/2022, vários manifestantes do acampamento conversaram comigo e sugeriram que explodíssemos uma bomba no estacionamento do Aeroporto de Brasília durante a madrugada e em seguida fizéssemos denúncia anônima sobre a presença de outras duas bombas no interior da área de embarque", revelou.


"No dia seguinte, uma mulher desconhecida sugeriu aos manifestantes do QG que fosse instalada uma bomba na subestação de energia em Taguatinga para provocar a falta de eletricidade e dar início ao caos que levaria à decretação do estado de sítio", depôs ainda. Essa mulher seria a extremista Ana Priscila Azevedo, apontada como uma das organizadoras dos atos terroristas contra os prédios dos Três Poderes e presa na semana passada no Distrito Federal.


Com George Washington, os agentes apreenderam um arsenal de armamento pesado e munições. Ele admitiu que foi “motivado” a comprar armas pelas “palavras do presidente Bolsonaro”.

“O que me motivou a adquirir as armas foram as palavras do presidente Bolsonaro, que sempre enfatizava a importância do armamento civil dizendo o seguinte: ‘Um povo armado jamais será escravizado’”.


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