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Seleção supera trauma e conquista o bronze no vôlei feminino


(Foto: Miriam Jeske/COB)

A seleção feminina de vôlei encerrou a participação em Paris 2024 da melhor maneira possível: superando o trauma da derrota para os EUA na semifinal e vencendo a Turquia por 3 a 1 (25/21, 27/25, 22/25 e 25/15), conquistando a medalha de bronze e o 20º pódio do Brasil nos Jogos Olímpicos. A campanha iguala a Rio 2016 em número de pódios.


Com grande atuação das principais líderes do elenco, Gabi Guimarães, com 28 pontos, e Thaisa, com 17, o Brasil acrescentou a sexta medalha olímpica das mulheres no currículo. A central de 1,92m esteve, além da campanha na França, nos ouros de Pequim 2008 e Londres 2012. As mulheres brasileiras ainda têm uma prata em Tóquio 2020 e dois bronzes, um em Atlanta 1996 e outro em Sydney 2000. Ao todo, o vôlei de quadro do Brasil chega à 12ª medalha em Jogos Olímpicos.


O jogo foi bastante equilibrado durante a maior parte do tempo, como não poderia deixar de ser em uma disputa de medalha em Jogos Olímpicos. Mas a equipe comandada por Zé Roberto se manteve tranquila nos momentos de maior tensão, principalmente nos finais dos sets para conseguir anular a perigosa Melissa Vargas, cubana naturalizada turca de 24 anos e 1,93m de altura, grande destaque da equipe em Paris. Além de Gabi e Thaisa, o Brasil ainda contou com bons desempenhos de Ana Cristina e Rosamaria, que marcaram 13 e 10 pontos, respectivamente.

Brasil vence a Turquia por 3 sets a 1 e conquista o bronze em Paris (Foto: Miriam Jeske/COB)

O jogo

O primeiro set, como não poderia deixar de ser, foi muito equilibrado. O Brasil explorava muito Rosamaria e Gabi, enquanto as adversárias respondiam com Melissa Vargas, cubana naturalizada turca e grande destaque da seleção nos Jogos Olímpicos. Mas depois do empate em 20 pontos, o bloqueio do Brasil apareceu com Thaisa e Gabi para, finalmente, termos uma vantagem de dois pontos. A Turquia pediu tempo, mas não adiantou muito. E foi justamente num bloqueio de Thaisa que o Brasil fechou a primeira parcial em 25 a 21. A arquibancada balançou aos gritos de “Monster Block”.


No começo do segundo set, a tônica do jogo seguiu parecida. O Brasil aproveitando a potência dos ataques de Gabi e o bloqueio da central de 1,92m. O que mudou foi que a equipe brasileira começou a não ser tão efetiva nos ataques e as turcas aproveitaram para virar em 6 a 5. Num rally emocionante, de altíssimo nível, o Brasil chegou ao empate em 9 pontos. A partir daí a Turquia teve um outra atleta em destaque: Eda Dundar, que começou a virar todas as bolas. Contando com os problemas da recepção brasileira, a Turquia abriu três pontos de vantagem: 20 a 17. Pontos de ataque de Ana Cristina e Gabi e bloqueios de Thaisa e Ana Cristina colocaram o Brasil à frente do placar novamente: 22 a 21. Mas a Turquia buscou a virada para 24 a 23 e o Brasil para 25 a 24 num jogo alucinante. Coube a Gabi fazer o 8º ponto no set para fechar o placar em 27 a 25. 2 a 0 para o Brasil.


O terceiro set, o jogo seguiu equilibrado com Thaisa dando o tom pelo lado brasileiro e Melissa Vargas pelo lado turco. Depois do empate em 15 pontos, Derya Cebecioglu conseguiu dois pontos de saque para colocar a Turquia em vantagem 17 a 15. Com três pontos de ataque de Melissa Vargas e um bloqueio de Eda Dundar, a Turquia abriu vantagem de 21 a 17 num momento importante do jogo e Zé Roberto pediu tempo. O Brasil se aproximou no placar, mas o set era mesmo de Cebecioglu, que marcou o 25º ponto da Turquia, o 8º dela no set, para fechar em 25 a 22. 2 a 1 pro Brasil.


No quarto set, Eda Dundar e Melissa Vargas seguiram liderando a equipe Turca, que abriu 7 a 4. Zé Roberto colocou em quadro Júlia Bergmann e Macris nos lugares de Roberta e Rosamaria. A mexida funcionou. O Brasil buscou o empate num bloqueio de Gabi Guimarães e virada num erro de ataque de Cebecioglu. A recepção e o bloqueio do Brasil melhoraram e, mesmo com pedido de tempo e trocas na equipe, a equipe turca não conseguiu parar o Brasil. Com ace de Julia Bergmann, o time de Zé Roberto abriu quatro pontos de vantagem: 12 a 8. Os saques de Bergmann, jogando como oposta, seguiam causando estragos na defesa turca e o Brasil abriu 14 a 8. Comandadas por Thaisa e Gabi, a seleção brasileira foi abrindo vantagem: 19 a 12. Melissa Vargas que não havia se apresentado no quarto set, conseguiu virar duas bolas para a Turquia e a vantagem diminuiu, fazendo com que Zé Roberto parasse a partida. O respiro funcionou porque a vantagem voltou a sete pontos depois de um erro de ataque de Hande Baladin. Repetindo o que fez durante toda a competição em Paris, Gabi chamou a responsabilidade e fez o 23º e o 24º pontos para o Brasil. Mas para fechar, foi ela, Thaisa Daher, que coloca a terceira medalha olímpica no peito depois dos ouros em Pequim 2008 e Londres 2012.


A campanha

A seleção feminina de vôlei começou com uma vitória tranquila sobre o Quênia por 3 a 0 (25/14, 25/13 e 25/12) em 56 minutos. Carolana e Rosamaria, com 13 pontos cada, foram as principais pontuadoras da partida.


A segunda partida da fase classificatória foi contra o Japão e nova vitória por 3 a 0 (25/20, 25/17 e 25/18) em uma hora e 11 de jogo. Gabi Guimarães liderou a equipe com 17 pontos.


Fechando a primeira fase, 3 a 0 (25/21, 38/36 e 25/14) sobre a Polônia. Gabi com 21 pontos liderou a seleção no placar, seguida de perto por Rosamaria, que marcou 18 pontos para o Brasa.


O Brasil não deu chances à República Dominicana e venceu por 3 a 0 (25/22, 25/13 e 25/17) em 1h05. E a capitão da seleção, com 20 pontos, foi o principal nome da seleção novamente.


Na semifinal, o Brasil perdeu seus primeiros sets nos Jogos Olímpicos. Num jogo de quase duas horas, os Estados Unidos venceram por 3 a 2 (23/25, 25/18, 15/25, 25/23 e 11/15), num jogo de quase 2h. Ana Cristina foi a principal pontuadora do Brasil com 24 pontos.


Na disputa de terceiro lugar, domínio em três dos quatro sets para garantir a medalha de bronze por 3 a 1(25/21, 27/25, 22/25 e 25/15) em uma hora e 42 minutos de jogo.


Com o COB

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