Silva e Luna será o próximo demitido por Bolsonaro
Depois da exoneração do ministro da Educação, Milton Rbeiro, nesta segunda-feira (28/3), a fila vai continuar a andar no governo Bolsonaro, com as eleições ditando o tom das ações do presidente. A bola da vez é o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna. Segundo o jornal O Globo, que ouviu integrantes do governo, Bolsonaro resolveu demiti-lo e a exoneração poderá ser anunciada nas próximas horas. Interlocutores do Palácio do Planalto afirmam que a pressão com o sucessivo aumento dos combustíveis e críticas feitas pelo Congresso pesaram na decisão.

O economista Adriano Pires, especialista do setor de óleo de gás, é o nome mais cotado para assumir o cargo. Esta é a segunda troca na Petrobras em um ano e ambas foram provocadas pelo aumento do preço dos combustíveis.
Silva e Luna estava na presidência da Petrobras desde fevereiro do ano passado e antes ocupou a presidência na Itaipu Binacional. Na petroleira, ele substitiuiu Roberto Castello Branco.
Adotando uma política que repassa ao mercado interno as variações do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional, a Petrobras foi ainda pressionada pela guerra na Ucrânia. Nesse contexto, a empresa anunciou mais uma alta — desta vez de 18,77% na gasolina e de quase 25% no óleo diesel—, gerando mais críticas e respingando na campanha de Bolsonaro à reeleição.