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Sindicato repudia "agressões" de oficial PM a jornalista


O programa Segurança Presença foi implantado pelo estado para suplantar o Niterói Presente / Divulgação

Em nota oficial, o Sindicato dos Jornalista Profissionais do Estado do Rio de Janeiro repudiou as "agressões sofridas pelo jornalista Luiz Antonio Mello por parte do major PM Climaco, Coordenador Geral do Segurança Presente Niterói". A reação da entidade se deu depois que o comandante da operação divulgou uma nota oficial de repúdio contra um artigo do jornalista, publicado no jornal "A Tribuna", denunciando ausência de policiamento do Segurança Presente em Icaraí durante o período de Carnaval.

O Sindicato externou "seu total repúdio às agressões sofridas pelo jornalista Luiz Antonio Mello por parte do major PM Climaco, Coordenador Geral do Segurança Presente Niterói". "Luiz Antonio - diz a nota - é um respeitado e destacado jornalista, atualmente, na função de Editor Senior do tradicional e conceituado diário de imprensa, o Jornal A Tribuna".

Segundo o manifesto, assinado pelo presidente do Sindicato, jornalista Mário Souza, a atitude do oficial da PM "fere o princípio constitucional da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa". A matéria de Luiz Antonio Mello provocou repercussões nas esferas políticas da cidade e do estado.

O Niterói Presente foi considerado um programa de segurança bem sucedido, envolvendo uma parceria entre a prefeitura de Niterói, que arcava com as principais despesas do projeto, e o governo do estado, que cedia o contingente necessário do policiamento para o patrulhamento das ruas.

No entanto, após assumir plenamente o cargo de governador, com o impeachment do seu companheiro de chapa nas eleições de 2018, Wilson Witzel, Cláudio Castro, já em pré-campanha para permaner no cargo após o pleito de 2022, surpreendeu a todos os envolvidos no programa, deixando simplesmente de renová-lo no prazo devido e desprezando a contibuição de cerca de R$ 50 milhões oferecida pelo município dentro da parceria vigente, considerada um exemplo de política de segurança pública pelas autoridades da área.

Leia, a seguir, as notos divulgadas pelo Sindicato dos Jornalistas do Estado do Rio de Jenrio e pelo comandante do programa Segurança Presente Niterói:



Sindicato dos Jornalistas do Estado do Rio de Janeiro:


"O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro manifesta, publicamente, seu total repúdio às agressões sofridas pelo jornalista Luiz Antonio Mello por parte do major PM Climaco, Coordenador Geral do Segurança Presente Niterói. Luiz Antonio é um respeitado e destacado jornalista, atualmente, na função de Editor Senior do tradicional e conceituado diário de imprensa, o Jornal A Tribuna.

O major em suas agressões, via whatsapp, tenta desqualificar o jornalista por ter publicado o artigo “Segurança Presente desaparece em Icaraí no Carnaval” no jornal A Tribuna. Ainda que fosse apenas uma opinião do jornalista, tal publicação não dá ao major o direito de agredir verbalmente ao jornalista por qualquer aplicativo da Rede Social. Isto fere o princípio constitucional da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa. A Constituição é clara ao vedar toda e qualquer censura de natureza política, ideológica ou artística às atividades jornalísticas.

No entanto, o artigo do jornalista Luiz Antonio Mello está mais do que embasado na ética do jornalismo e da informação pelas suas observações, apurações e reclamações de moradores recebidas pelo jornal.

A Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) publicou, recentemente, um relatório que denuncia o número elevado de violências contra jornalistas e contra os veículos de imprensa, desde agressões verbais, disseminação de fake news e a tentativa de desqualificar a imprensa no País.

Reafirmamos nosso repúdio à agressão sofrida pelo jornalista Luiz Antonio Mello e a qualquer tentativa de censura ou desqualificação da Imprensa.

O Sindicato também se manifesta pelo Estado de Direito Democrático para que o país não volte aos tempos sombrios da Ditadura. Neste sentido, o Sindicato acredita que a Corporação Militar do Estado do Rio de Janeiro que, há décadas, cumpre seu papel constitucional em defesa da população não seja confundida com declarações equivocadas contra jornalistas e a Imprensa em todos níveis do Estado.

Esta Nota de Repúdio está sendo encaminhada a Fenaj ( Federação Nacional de Jornalistas, na qual o sindicato é filiado, e a ABI ( Associação Brasileira de Imprensa), duas entidades representativas do País em defesa da liberdade da Imprensa e dos Jornalistas."


Mário Sousa

Presidente



Nota de Repúdio em nome do Governo do Estado e do Programa Niterói Presente:


No dia 02 de março de 2022, o Jornal "A Tribuna - Edição Digital", através de seu colunista Luiz Antônio Mello, publicou a matéria intitulada "Segurança Presente desaparece de Icaraí no Carnaval".

As informações veiculadas na referida reportagem não encontram respaldo na imparcialidade e na veracidade, ou seja, é uma matéria do tipo "FAKE NEWS".

Inicialmente, se faz importante comunicar que Projeto Segurança Presente de Niterói atuou durante todo o período de carnaval, de forma ostensiva e preventiva, não somente em Icaraí, mas em todos os outros bairros do município contemplados pelo atual projeto.

O que mais causou estranheza foi a falta de transparência do jornal "A TRIBUNA", ao publicar uma matéria jornalística sem nenhum tipo de embasamento, que deveria ser obtido através de consulta a fontes oficiais de indicadores estratégicos de criminalidade na cidade.

Sendo assim, aproveito a oportunidade para informar:

1- Os números oficiais dos carnavais de 2016 a 2022, segundo o ISPGeo, que é uma solução de tratamento, análise, integração e visualização de dados georreferenciados e tabulares, com capacidade de integração entre diversas bases de dados, tais como os registros de ocorrência da Secretaria de Estado de Polícia Civil e os registros do serviço 190 da Secretaria de Estado de Polícia Militar, além de feições urbanísticas como vias expressas e aparelhos urbanos:

Segurança Presente de Niterói em conjunto com o 12º BPM, o CISP e a GCM de Niterói.

3- O Segurança Presente de Niterói não possui Base física em frente a Reitoria da UFF, em Icaraí. A cabine blindada, citada na reportagem, faz parte de um convênio firmado entre a PMERJ (12º BPM) e a Prefeitura de Niterói, para utilização compartilhada da cabine entre a Guarda Municipal de Niterói e Policiais Militares do 12º BPM.

Por fim, o Projeto Segurança Presente de Niterói está de portas abertas à toda população de bem, para informar, tirar dúvidas, auxiliar e até mesmo receber elogios e/ou oportunidades de melhoria. Procuramos estreitar, cada vez mais, nosso relacionamento com a sociedade e com os comerciantes locais, objetivando uma Niterói mais segura para todos.

Participe dos nossos grupos de WhatsApp e venha fazer parte dessa história. Niterói, 03 de março de 2022.


Major PM Clímaco


Coordenador Geral do Segurança Presente Niterói

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SEGURANÇA PRESENTE NITERÓI

"SEM TEMPO A PERDER"


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