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Sistema Imunana-Laranjal será reativado nesta quinta, diz Estado

Atualizado: 5 de abr. de 2024

O Governo do Estado informou, nesta quinta-feira (4/4), que a força-tarefa montada para investigar a causa da presença de tolueno na água captada pela Ceade identificou o ponto exato do vazamento que paralisou a produção de água captada do Sistema Imunana-Laranjal. Técnicos da companhia e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), além de agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) rastrearam as margens do manancial e localizaram o foco do problema em um trecho do Rio Guapiaçu, em Guapimirim, na Baixada Fluminense. O vazamento foi constatado próximo a um oleoduto da Petrobras que está desativado. A previsão é de restabelecimento do sistema ainda nesta quinta-feira (4/4).

Secretário mostra as manchas no rio / Foto: Reprodução

A contaminação foi verificada na quarta-feira (3/4) pela Cedae, às 5h59, em razão de alteração da qualidade da água bruta (ainda não tratada). Imediatamente, foram realizados testes no Laboratório Biológico de Rastreamento Ambiental (Libra), operado pela companhia, que interrompeu as operações de captação de água do manancial.


A partir daí, foi criada a força-tarefa e foi aberta a investigação policial pelo crime ambiental, que vai prosseguir até que sejam identificados todos os responsáveis.


"Por determinação do governador Cláudio Castro, formamos o grupo de resposta ao problema e ativamos um plano de contingência, com ampla divulgação para a população, garantindo a segurança da água que está chegando aos imóveis, além de acionar as concessionárias para apoiarem com carros-pipa os serviços essenciais, como hospitais e escolas", explicou o presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon.


Os rios Guapiaçu e Macacu foram mapeados a partir de diversos pontos de coleta de amostras, o que levou os técnicos a localizar o trecho por onde passa um oleoduto. Para impedir que a água contaminada do Rio Guapiaçu chegue ao ponto de coleta da Cedae, uma barreira foi montada em conjunto com o Inea. O instituto ainda vai realizar uma prospecção de solo (perfuração para coleta de material de análise) para aprofundar as análises.


"Eu assumo um compromisso pessoal de que esse caso não ficará sem solução. Essa força-tarefa em prol da sociedade e do ambiente vai trazer resultados. A multa para quem cometeu essa atrocidade pode chegar a R$ 50 milhões e será aplicada exemplarmente", ressaltou o secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.


A agilidade na identificação do vazamento foi determinante para evitar que a contaminação química chegasse às casas de cerca de dois milhões de pessoas, que recebem a água tratada a partir do sistema Imunana-Laranjal - que abastece as cidades de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, parte de Maricá (Inoã e Itaipuaçu) e a Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro.


Medições e análises continuam


Os técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), da Cedae e da Polícia Civil seguem mapeando e percorrendo as margens dos rios com apoio de helicóptero, drones e uma embarcação. A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) também enviou peritos para acompanhar os exames para realizar vistorias e instaurou inquérito.


As amostras de água dos rios também vão continuar passando por análises do laboratório Libra, que conta com equipamentos japoneses ultramodernos e capazes de analisar, em 30 minutos, as composições físico-químicas e microbiológicas dos materiais, podendo identificar cianotoxinas, carbono orgânico volátil, mib e geosmina; além de pesticidas.


*Com informações do Núcleo de Imprensa do Governo do Estado do Rio de Janeiro


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