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Sites estão proibidos de vender 48 marcas de whey protein


(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Termina nesta sexta-feira (6) o prazo para que nove sites no país suspendam as vendas de 48 marcas de whey protein com suspeita de adulteração. A determinação é da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A decisão foi tomada após a Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) denunciar que as marcas de suplementos alimentares não apresentam a quantidade de proteína informada nos rótulos.


De acordo com a Abenutri, essa forma de adulteração é chamada amino spiking. Por meio desse processo, a fórmula de um produto à base de proteína é manipulada adicionando aminoácidos de baixo custo para aumentar o valor nitrogenado total.


“Aminoácidos além de constituírem uma proteína, podem ser extraídos isoladamente de outras proteínas e outras matérias primas, sendo acrescentadas no whey protein e aumentando a quantidade total de proteína no produto”, explica a associação.


Em entrevista à TV Globo, o presidente da Abenutri, Marcelo Bella, alertou que a adulteração pode trazer sérias consequências à saúde.


"Os riscos podem ser os mais variados, desde alergias leves, constipações em desconfortos intestinais até riscos de morte", destacou Marcelo.


Ele ainda sugeriu que os consumidores desconfiem e busquem informações.


"Antes de comprar o produto, verifique a reputação das empresas fabricantes", afirmou.


Em nota, o Grupo Supley, responsável pelas marcas Max Titanium, repudia a reprovação dos seus produtos e afirma que as pesquisas utilizadas pela Abenutri têm “procedência duvidosa” e estão sendo questionadas judicialmente.


Também em nota, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos Nutricionais e Alimentos para Fins Especiais (Brasnutri) diz que a proibição da Senacon é infundada, já que o laudo elaborado pela Abenutri é de 2022, baseado em produtos que não são mais comercializados. Além disso, a entidade aponta que o estudo não segue padrões técnicos ou regulatórios estabelecidos pelos órgãos competentes e não são chancelados pela Anvisa e pelos demais integrantes do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.


Lista das marcas que tiveram as vendas suspensas:

ActiveNutrition: Protein Whey 3W

Age Intlab: 3W

AST Sport Science: VP2 Whey Protein Isolate

Atlhetica Nutrition: Whey Flavour

Atlhetica Nutrition: Best Whey

Bodyaction Nutri Science: Whey Muscle Hammer

Bodyaction Nutri Science: Isolate Prime Whey

Bodyaction Nutri Science: 3Whey Top Taste

Bodyaction Nutri Science: Isolate Isolate Definition

Cellucor: Isolate

Cobra Nutrition: Iso 100%

Essential Nutrition: Immuno Whey Pro Glutathione

Essential Nutrition: Immuno Gold Whey

Essential Nutrition: Cacao Whey

Evolution Nutrition Lab: Protein 1 Whey

ForceUP: 3Whey Protein Powder

FTW Sports Nutrition: Whey Blend

FTW Sports Nutrition: Whey 3W

FTW Sports Nutrition: 3 Whey Protein

GSN Suplementos: Whey Protein (Core Series)

GSN Suplementos: Iso Hydro Immuno Whey

Max Titanium: Whey Blend

Max Titanium: Whey Pro

MHP: Maximum Whey

Monster Feed: MonsterFeed Isolate Whey Mix

Monster Feed: MonsterFeed Whey 100% Pure

Muscletech: Nitrotech Whey Gold

NitroMax The Heat: Nitro Power Whey

Ravenna Sports Nutrition: SW Whey Protein

Ultimate Nutrition: Prostar 100% Whey Protein

Under Labz: Isohydro ++ Flexx Whey

Xpro Nutrition: Iso-X Protein Complex

Xpro Nutrition: W-Iso Isolate Whey

XTR Health Research: Hyper Whey

Whey 100% Pure: INTEGRALMEDICA

INTEGRALMEDICA: WHEY 3W SUPER

INTEGRALMEDICA: INTRO HARD

INTEGRALMEDICA: ISO TRIPLE ZERO

INTEGRALMEDICA: ISO HYDRO-X

INTEGRALMEDICA: ISO BLEND COMPLEX

INTEGRALMEDICA: DARK BAR


Veja a nota do Grupo Supley

"O Grupo Supley repudia fortemente a reprovação de produtos de whey protein que teve como fonte a Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) que, mais uma vez, mente e propaga desinformação. São pesquisas com procedência duvidosa e por isso estão sendo questionadas judicialmente, havendo decisão que reconheceu as inconsistências metodológicas nos laudos e, no dia 8 condenando a Abenutri à retratação pública.


Os produtos do Grupo Supley são rotineiramente avaliados pela empresa e pela Anvisa, esta, sim, responsável por este tipo de análise e fiscalização. A Justiça também entende que os produtos do Grupo Supley estão em conformidade no que diz respeito à rotulagem, ingredientes e quantidades especificadas em seus produtos.


Mais uma vez, a Abenutri usa de falsas informações para trazer instabilidade ao mercado, desinformação e medo aos consumidores. A Associação adota uma postura controversa, com histórico de avaliações que não seguem os padrões técnico-científicos estabelecidos pela Anvisa, órgão regulador."


Veja a nota da Brasnutri

"A BRASNUTRI esclarece que a proibição recente de comercialização de produtos whey protein anunciada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) é infundada. A Secretaria leva em consideração um laudo realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) em 2022, de produtos que nem sequer são comercializados atualmente.


Além disso, é importante reforçar que os laudos divulgados pela Abenutri não seguem padrões técnicos ou regulatórios estabelecidos pelos órgãos competentes e não são chancelados pela Anvisa e pelos demais integrantes do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária – SNVS, entidades oficiais responsáveis pela análise e fiscalização de produtos deste mercado.


Os laudos mencionados estão sob investigação do Tribunal de Justiça de São Paulo, em ação judicial que já apontou inconsistências metodológicas e destacou a "falta de certeza quanto à confiabilidade das conclusões" ali apresentadas. Em nota técnica anexada ao processo, os farmacêuticos Jamaira Moreira Giora e Dirceu Barbosa (ex-presidente da Anvisa), também destacaram que não há clareza em relação aos aspectos legais e sanitários utilizados nas análises laboratoriais.


A BRASNUTRI defende um mercado transparente e mais seguro, com base na ciência, e está à disposição para trabalhar em conjunto com órgãos reguladores para garantir o direito dos consumidores a informações confiáveis e reconhecidas pelas autoridades competentes."


Com informações da Agência Brasil

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