Sociedade repudia 'Ordem do Dia' de general Braga Netto

O primeiro ato do novo ministro da Defesa, general Braga Netto, com a divulgação na noite de terça-feira (30) da "Ordem do Dia Alusiva ao 31 de março de 1964" em defesa da “celebração” do golpe militar de 1964, pode ter sido um gesto apenas para mostrar uma nova gestão "a serviço" do presidente Jair Bolsonaro e não de uma ameaça à democracia, como acreditam militares de dentro e de fora do governo. A repercussão, porém, mostra que, longe de pacificar, o ato serviu para o acirramento da crise criada pelo presidente com a demissão dos comandantes das três forças
É a primeira vez que os comandantes deixam o cargo ao mesmo tempo sem ser em período de troca de governo, e as movimentações representam a maior crise na área militar desde a demissão do então ministro