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Sputnik: exportações podem começar em novembro


Executivos do Instituto Gamaleya, cujo centro de pesquisas desenvolveu a vacina Sputnik V, e o diretor do RDIF, fundo de investimento russo que financia as pesquisas e produção, Kiril Dmitriev, participaram de uma entrevista coletiva nesta sexta-feira (4), em Moscou, com informações sobre a eficácia e segurança vacina russa Sputnik V, conforme publicação da revista científica The Lancet.

Os representantes comentaram a publicação e comemoraram o fato, e informaram que os primeiros resultados da terceira fase de testes, com 40 mil voluntários, serão publicados entre outubro e novembro.

Kirill Dmitriev destacou o interesse de diversos países da América Latina na Sputnik V e disse que a publicação deu uma resposta à desconfiança.

"A publicação na The Lancet demonstrou a abertura e prontidão da Rússia a um diálogo, bem como virou uma resposta aos céticos que criticavam a vacina irracionalmente", disse, lembrando que a publicação da revista mais importante do mundo "demonstra o reconhecimento dos cientistas russos por parte da comunidade científica [internacional]".

"Neste momento estamos em situação de alteração da abordagem do processo de registro de vacinas no mundo. Após o percurso acelerado de registro na Rússia, este caminho foi seguido pelos EUA, Reino Unido, China e outros países", afirmou o diretor-executivo do RDIF.

Perguntado sobre a possível exportação da vacina, Kirill afirmou que a prioridade no momento é suprir as necessidades domésticas, mas que acredita que em novembro as exportações possam começar.

No dia 11 de agosto, a vacina Sputnik V recebeu a Certidão de Registro no Ministério da Saúde da Rússia e tornou-se a primeira vacina contra o novo coronavírus a ser registrada no mundo.


Com informações da agência Sputnik