STF julga na quarta senador com dinheiro 'escondido'
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STF julga na quarta senador com dinheiro 'escondido'


Senador Chico Rodrigues (DEM-RR) diz que vai 'provar' sua inocência e que 'Deus não dorme' (Divulgação)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, marcou para quarta-fera (21) o julgamento no plenário da Corte sobre a decisão que afastou do mandato o senador Chico Rodrigues (DEM-RR), ex vice-líder do governo Bolsonaro, por 90 dias. Apesar do pedido de prisão preventiva do parlamentar ter sido feito pela Polícia Federal, sob o argumento de que a tentativa de esconder dinheiro produto de crime caracterizaria flagrante, o ministro Luís Roberto Barroso negou a ação e decidiu apenas pelo afastamento.

Barroso registrou, no entanto, que havia elementos para a decretação da prisão do senador flagrado com dinheiro entre as partes íntimas supostamente desviado do combate à pandemia de Covid-19. Na prática, o ministro jogou para o Senado a decisão sobre a prisão.

"Com efeito, ao tentar esconder os maços de dinheiro, evitando sua localização e apreensão pelas autoridades policiais, o Senador buscou frustrar a coleta de evidências imprescindíveis para a continuidade da investigação. A necessidade da prisão se impõe, portanto, para a garantia da investigação criminal, com o objetivo de se evitar ocultação, a alteração ou a destruição dessas e de outras provas eventualmente ainda disponíveis", escreveu Barroso.

"Deus não dorme'

Embora o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), do mesmo partido de Chico Rodrigues, tenha se pronunciado apenas para dizer que aguardará ter conhecimento da íntegra do documento da determinação de Barroso, o Senado deverá se reunir nos próximos dias para analisar o afastamento. Os senadores Alessandro Vieira (Rede-RS) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) até já pediram ao ministro para que determine o rito de análise do caso, inclusive para que seja feita por voto nominal e aberto.

Em vídeo postado em redes social, o senador acusado disse que está "confiante na Justiça" e que vai "provar" sua inocência. E conclui, dizendo que "Deus não dorme".

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