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STF quebra sigilo bancário de 10 deputados bolsonaristas


Deputada Carla Zambelli (PSL-SP) teve seu sigilo bancário quebrado: suspeita de financiar atos antidemocráticos

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a quebra do sigilo bancário de 1 senador e 10 deputados bolsonaristas supostamente envolvidos com o financiamento dos recentes e recorrentes atos antidemocráticos que pediam o fechamento do Supremo, do Congresso Nacional e o golpe militar. O ministro determinou também que as redes sociais Facebook, Twitter e YouTube forneçam à Justiça dados sobre a monetização de páginas bolsonaristas que fazem publicações contrárias às instituições democráticas. Moraes quer averiguar se blogueiros e militantes pró-governo Bolsonaro estão sendo remunerados via essas publicações.

A quebra de sigilo foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e foi tomada em conjunto com a Operação Lume, da Polícia Federal, que cumpriu 21 mandados de busca e apreensão contra pessoas ligadas ao mesmo esquema de agressões e financiamentos contra a democracia.

De acordo com informação divulgada na CNN, tiveram o sigilo quebrado o senador Arolde de Oliveira e os deputados Daniel Silveira, Cabo Junio Amaral, Otoni de Paula Júnior, Caroline de Toni, Carla Zambelli, Alessanda da Silva Ribeiro, Beatriz Kicis, General Girão, Guiga Peixoto e Aline Sleutjes.

Lei de Segurança Nacional

Em nota, a Procuradoria-Geral da República afirmou que “a linha de apuração é que os investigados teriam agido articuladamente com agentes públicos que detêm prerrogativa de foro no STF para financiar e promover atos que se enquadram em práticas tipificadas como crime pela Lei de Segurança Nacional”.

A ação é uma sequência da operação feita nesta segunda-feira (15), também sob o comando de Alexandre de Moraes, que levou à prisão de Sara Geromini, conhecida como Sara Winter, e outras cinco pessoas ligadas ao grupo de extrema-direita 300 do Brasil, que apoiam o presidente Bolsonaro.

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