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Supremo pune invasões com mais rigidez do que EUA sobre Capitólio


(Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

Na última quinta-feira (14), o Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou a série de julgamentos de réus pelas invasões em Brasília em janeiro. Foram analisadas as três primeiras denúncias formuladas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Foram condenados os réus Aécio Lúcio Costa Pereira, Thiago de Assis Mathar, Matheus Lima de Carvalho Lazaro.


O que aconteceu aos prédios dos Três poderes em Brasília é parecido com a invasão ao Capitólio dos Estados Unidos em 2021, quando eleitores do ex-presidente, Donald Trump, não aceitaram o resultado das eleições, e assim como os apoiadores de Jair Bolsonaro, invadiram o prédio que serve como centro legislativo do Estado norte-americano.


Entretanto, o processo criminal no Brasil sobre os casos está sendo mais rígido do que o de Washington, analisa o jornal O Globo. Por exemplo, a pena de 17 anos de prisão aplicada a Aécio Lúcio Costa Pereira, primeiro caso julgado, é duas vezes maior do que a imposta ao primeiro condenado nos Estados Unidos.


Julgamento dos ataques do 8 de janeiro perpetrados por apoiadores de Jair Bolsonaro (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

Além disso, a tramitação dos casos está sendo mais acelerada no Brasil do que na Justiça norte-americana. Em março de 2022, 412 dias após o evento, Guy Wesley Reffitt, um dos invasores, foi declarado culpado. No Brasil, a primeira sentença veio ontem (14), passados 249 dias dos ataques, observa a mídia.


Ao mesmo tempo, o primeiro réu foi denunciado, julgado e condenado pelo STF, a última instância do Judiciário nacional. Nos EUA, os processos tramitaram em instâncias inferiores, e parte dos réus recorreu das condenações, o que não será possível no Brasil.


Outro ponto que diferencia os processos, ressalta o jornal, é o fato de, nos EUA, todos os julgamentos criminais serem realizados com a participação de júris populares. Cidadãos são convocados para acompanhar os processos e, eventualmente, definir pela condenação ou inocência dos acusados.


No entanto, Reffitt não foi o primeiro invasor a receber pena de prisão. Seis meses depois da ofensiva, o operador de guindaste Paul Hodgkins foi alvo da primeira sentença: oito meses na cadeia e dois anos em "liberdade vigiada".


Hodgkins, porém, não foi julgado, visto que na Justiça norte-americana, um réu pode se declarar culpado e firmar acordo para, em troca, encerrar o processo com pena menor.


Quatro pessoas morreram na invasão ao Capitólio em 6 de janeiro. Além disso, um policial atacado por invasores não resistiu e morreu no dia seguinte ao episódio. No Brasil não houve mortes, mas intensa depredação e violência dentro dos prédios, o que levou o governo a classificar os manifestantes como terroristas.


Fonte: Agência Sputnik


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