Brasil, um dos últimos a reconhecer vitória de Biden
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Brasil, um dos últimos a reconhecer vitória de Biden


O presidente Jair Bolsonaro finalmente reconheceu nesta terça-feira (15) o resultado da eleição presidencial dos EUA. Ele saudou o democrata Joe Biden pela vitória sobre Donald Trump.

Um dos últimos líderes no mundo a reconhecer o resultado das eleições norte-americanas - agora, entre os líderes de expressão, só falta o ditador Kim Jong-un, da Coreia do Norte -, Bolsonaro se manifestou em uma publicação em uma rede social.


"Estarei pronto a trabalhar com o novo governo e dar continuidade à construção de uma aliança Brasil-EUA, na defesa da soberania, da democracia e da liberdade em todo o mundo, assim como na integração econômico-comercial em benefício dos nossos povos", escreveu o presidente brasileiro em outra mensagem.

Algumas horas antes de Bolsonaro se manifestar, o vice-presidente Hamilton Mourão, ao ser perguntado por que o presidente ainda não reconhecia a vitória de Biden, limitou-se a responder aos jornalistas: "Não sei".

É tradição que, mesmo entre líderes de oposição e países não aliados, exista um reconhecimento da vitória através de um telefonema ou um telegrama, independente de governo.

O alinhamento é entre países, não importa se um governante é de direita ou de esquerda. A saudação ao presidente eleito ocorre normalmente depois do resultado das urnas. No caso dos Estados Unidos, as eleições ocorreram em 3 de novembro mas o resultado sofreu atraso por conta de ações na Justiça da parte de Trump.

Durante o período eleitoral americano, Bolsonaro afirmou reiteradas vezes que apoiava a reeleição de Donald Trump. Ele chegou a afirmar que viajaria a Washington, capital dos Estados Unidos, para a cerimônia de posse. Bolsonaro insistia em uma mirabolante e improvável virada de jogo de Trump.

Rússia e México

Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e do México, López Obrador, também foram dos últimos líderes de expressão a parabenizar Joe Biden e Kamala Harris pela vitória. E só o fizeram também nesta terça-feira, algumas horas antes de Bolsonaro, após reconhecerem o resultado do Colégio Eleitoral dos EUA, que votou 306 para Biden a 232 para Trump.

Putin desejou uma cooperação entre Rússia e EUA, baseada na reciprocidade e respeito mútuo e correspondente aos interesses da população de ambos os países, bem como de todo o mundo, afirmou a assessoria de imprensa do Kremlin.

Em uma carta endereçada a Joe Biden, Obrador disse esperar que a política externa dos EUA junto ao México siga aos princípios da "não intervenção e autodeterminação", delineados na Constituição mexicana.

O líder também pediu que os dois países trabalhem juntos, respeitando a soberania um do outro, e fez elogios diante do posicionamento de Joe Biden com relação aos imigrantes mexicanos nos Estados Unidos.

"Espero que em breve haja uma oportunidade, sr. Biden, de falar sobre este e outros assuntos", disse López Obrador na carta, publicada pelo Ministério das Relações Exteriores do México em uma rede social.

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