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'Tanto Israel quanto a Palestina têm o direito de existir', diz Lula na ONU


(Reprodução)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou duramente "o extermínio do povo palestino" e defendeu, nesta segunda-feira (22), a implementação da solução de dois Estados e o reconhecimento pleno da Palestina como membro da Organização das Nações Unidas (ONU). As declarações foram feitas durante a Conferência Internacional para a Solução Pacífica da Questão Palestina, em Nova York (EUA).


"O que está acontecendo em Gaza não é só o extermínio do povo palestino, mas uma tentativa de aniquilamento de seu sonho de nação", discursou o presidente.


"Tanto Israel, quanto a Palestina têm o direito de existir", prosseguiu Lula, acrescentando: "Trabalhar para efetivar o Estado palestino é corrigir uma assimetria que compromete o diálogo e obstrui a paz."


Lula comemorou ainda as declarações feitas oficialmente por vários países, como Canadá, Reino Unido, Austrália e Portugal, reconhecendo o Estado palestino: "Saudamos os países que reconheceram a Palestina, como o Brasil fez em 2010. Já somos a imensa maioria dos 193 membros da ONU."


O presidente anunciou ainda que o Brasil vai reforçar o controle sobre importações vindas de assentamentos ilegais na Cisjordânia e manter suspensa a exportação de material de defesa que possa ser usado em crimes contra a humanidade.


Diante da paralisia do Conselho de Segurança da ONU (CSNU), Lula defendeu que a Assembleia Geral da ONU assuma protagonismo e apoiou a criação de um órgão semelhante ao Comitê Especial contra o Apartheid, que teve papel central no fim da segregação racial na África do Sul.


Segundo o presidente, assegurar o direito de autodeterminação da Palestina é "um ato de justiça" e uma condição essencial para restituir a força do multilateralismo e recuperar "o sentido coletivo de humanidade".


Nesta terça-feira (23), Lula fará o discurso de abertura da 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU).


A expectativa é de que o presidente destaque a diplomacia e a política externa brasileira, em meio à tensão entre Brasil e Estados Unidos. O presidente estadunidense, Donald Trump, será o segundo a discursar, aumentando as expectativas de um encontro entre os líderes nos corredores. No entanto, ainda não houve nenhum aceno das partes.


Esta será sua terceira presença no evento durante o atual mandato, mantendo a tradição de abrir os discursos da cúpula, como ocorre com o representante brasileiro. A participação ocorre em momento de forte tensão diplomática com os Estados Unidos.


O discurso de Lula na ONU deve reforçar o compromisso do Brasil com a democracia, o multilateralismo e a regulação das big techs, além de abordar temas como a criação do Estado da Palestina e os desafios climáticos. Embora não esteja prevista uma reunião bilateral com Trump, há possibilidade de encontros informais nos bastidores do evento.


O contexto da viagem é marcado pelo agravamento das relações entre Brasil e Estados Unidos. O governo de Donald Trump impôs tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros em resposta à condenação de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe.


Além disso, autoridades norte-americanas cassaram vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e aplicaram sanções contra o ministro relator do caso, Alexandre de Moraes, incluindo bloqueio de contas com base na Lei Magnitsky. Mais cedo, Viviane Barci de Moraes, esposa de Moraes, foi a nova vítima das sanções do governo Trump.


A condenação de Bolsonaro e outros sete réus pelo STF, apontados como integrantes do núcleo da tentativa de golpe, provocou reações imediatas nos Estados Unidos. Washington prometeu uma "resposta adequada" ao que considera perseguição política, ampliando o clima de tensão diplomática às vésperas da Assembleia.


Com a Sputnik Brasil, parceira do TODA PALAVRA

 
 
 

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