TCU chega à conclusão que urna eletrônica é segura
O Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que o sistema eletrônico de votação é seguro e não há riscos relevantes para a realização das eleições de outubro.
A conclusão está em um relatório de auditoria apresentado na quarta-feira (13) pela corte de Contas. A investigação avaliou a gestão de riscos para proteção do processo eleitoral e capacidade de evitar a interrupção da normalidade das eleições contra falhas graves.
Para os auditores, o TSE possui um cronograma para aprovação de projetos de defesa cibernética e há planos de contingências para evitar a interrupção do sistema em caso de incidentes.
O relatório aprovado está relacionado à terceira etapa da auditoria realizada pelo TCU no sistema de votação.
O relator da auditoria, ministro Bruno Dantas, elogiou os testes de segurança realizados pelo TSE e a criação da Comissão de Transparência das Eleições (CTE), grupo criado para receber sugestões de melhorias do processo eleitoral.
"Percebo que o TSE tem se esmerado em aperfeiçoar a segurança interna do processo eleitoral, ainda que o sucesso do pleito também demande articulação com outras instituições e com a sociedade", declarou.
Em maio, o TSE concluiu a segunda fase do teste público de segurança (TPS) do sistema eletrônico das eleições deste ano.
Desde a divulgação das primeiras pesquisas de intenção de voto, apontando vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de outubro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem feito ataques sistemáticos colocando em dúvida, sem apresentar nenhuma prova, a segurança e a eficiência das urnas eletrônicas. Mais recentemente, o papel de desacreditar as urnas, ameaçando o processo eleitoral, tem sido desempenhado pelo ministro da Defesa.
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