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'Tecnomacumba': show com Rita Bennedito na Sala Nelson

Dia 21 de outubro, às 20h, a Sala Nelson Pereira dos Santos recebe Rita Benneditto com o show Tecnomacumba, que estreou em 2003, mesclando rezas e pontos ligados às religiões de matrizes africanas com MPB e arranjos eletrônicos. O show é um manifesto de brasilidade e se apresenta como uma intervenção cultural.

Foto: Rogério Von Kruger / Divulgação

O repertório é executado pela banda Cavaleiros de Aruanda, que acompanha Rita Benneditto desde a estreia do projeto, e que agora é formada pelos músicos Fred Ferreira (direção musical, guitarras e vocais), Fabinho Ferreira (contrabaixo e vocais) e Ronaldo Silva (bateria, programações e vocais).


O repertório traz músicas que reverenciam os orixás e todo o universo místico e de crenças de religiões de matrizes africanas, como o candomblé e a umbanda. Músicas de Gilberto Gil e Jorge Ben, assim como as autorais da cantora e compositora maranhense, poderão ser ouvidas — e vistas — pelo público, já que o show conta com muitos movimentos, danças e cores.


O artista visual Fernando Mendonça, também maranhense, fará uma participação especial. Em outras participações suas no Tecnomacumba, o artista plástico levou o livepainting (pintura ao vivo) para o palco, imprimindo ainda mais dinamismo ao show e encantando o público.


Segundo Rita Benneditto, “Tecnomacumba prova que o elo que une nossa música à eletrônica tem como alicerce o bater dos tambores, cujos ecos reverberam para além dos terreiros, passando pelas patuscadas e rodas de samba que animam os fundos de quintal, nos grandes centros ou nos rincões do Brasil. Acontece que um show é também um organismo vivo. E pulsa. Ao longo desse tempo, Tecnomacumba não se manteve estático”.


Tecnomacumba foi referência para o enredo “Fala Majeté - As setes chaves de Exu” da escola de samba Acadêmicos do Grande Rio, campeã do carnaval carioca esse ano.


A artista


Rita nasceu em São Benedito do Rio Preto, Maranhão. A origem pautou a escolha do novo nome artístico. Projetada como Rita Ribeiro, a artista decidiu adotar em 2012 o nome de Rita Benneditto para homenagear sua cidade natal e seu pai, Fausto Benedito Ribeiro.


Ela começou a carreira em São Luís, aos 15 anos. Morou no Chile em 1986 e lá estudou canto erudito. Na volta ao Brasil, no ano seguinte, ganhou o prêmio de melhor intérprete e o segundo lugar no FUMP (Festival Universitário de Música Popular), de Minas Gerais. Ao lado de Ney Matogrosso, Milton Nascimento, Zeca Baleiro e Chico César, apresentou-se na noite brasileira do Festival de Jazz de Montreux, na Suíça.


Em 2000, participou do Festival Todos os Cantos do Mundo, dividindo o palco com Lokua Kanza, considerado um dos grandes expoentes da música pop africana. No mesmo ano, após Rita ter lançado seu segundo disco na Europa, fez uma turnê internacional nas principais cidades americanas e canadenses para plateias de 15 mil pessoas.


Em 2001, foi indicada ao Grammy Awards 43rd, na categoria de melhor álbum de pop-rock pelo CD “Pérolas aos Povos”.


Sua popularidade aumentou ainda mais com o inovador Tecnomacumba. Resultado de uma intervenção cultural, o show virou um fenômeno independente da mídia. Através desse projeto, Rita ganhou o Prêmio Rival Petrobras de Música na categoria Melhor Show e o 21º Prêmio da Música Brasileira como Melhor Cantora – Categoria Canção Popular.


Tecnomacumba – a tempo e ao vivo, gravado no Vivo Rio e lançado em CD e DVD, contou com a participação especial de Maria Bethânia, texto de apresentação de Caetano Veloso e depoimentos de Alcione, Ney Matogrosso, Ângela Leal e Jean Wyllys.


Tecnomacumba – 15 anos de festa e fé. Esse foi o título da apresentação que marcou, ao longo de 2018, os 15 anos do projeto. No mesmo ano, ela lançou também o single e o clipe da música “7Marias”, composição de Rita Benneditto e Felipe Pinaud. O vídeo já ultrapassou a marca de 3,5 milhões de visualizações.


Em 2017, ao lado de Donatinho, Fred Ferreira e Ronaldo Silva, a artista realizou a pré-estreia de “Zabumba Beat”, espetáculo que reverencia os tambores do Brasil. No mesmo ano, Rita dividiu a cena com Jussara Silveira no show “Som e Fúria” e retomou sua face de intérprete intimista com o show “Rita Benneditto convida Jaime Alem”, no qual as interpretações da cantora aparecem emolduradas pelos instrumentos de cordas do maestro, compositor e arranjador.


A cantora estreou, em 2020, seu novo show, “Samba de Benneditto”, no qual mostra seu olhar sobre o samba e os muitos estilos com que ele é executado em diferentes regiões do país. Lançou também o single “Benneditto Seja”, samba com forte influência de ritmos maranhenses. A faixa tem direção musical do maestro Luís Filipe de Lima.


A pandemia nos fez repensar antigos valores e as relações (pré)estabelecidas com a sociedade e com a própria vida. Com Rita Benneditto não foi diferente. A cantora precisou se reinventar e viu-se tomada pela necessidade de cantar o amor e a esperança, fez isso gravando os singles “Amor Maior” e “Com o afeto das canções”, de seu conterrâneo e compositor Joãozinho Ribeiro, e ainda dividiu os vocais com o também amigo e conterrâneo, Zeca Baleiro. Tudo feito em segurança, com cada um no seu canto.


Atualmente mantém em cartaz os shows Tecnomacumba, Samba de Benneditto e Rita Benneditto convida Jaime Alem.


O mundo mudou, mas Rita continua movida a desafios, mostrando-se uma artista versátil, diligente, inquieta e sabedora do que quer.


Ficha Técnica


Rita Benneditto - Voz

Fred Ferreira - Direção musical, guitarra e vocais

Ronaldo Silva - Bateria, programação eletrônica e vocais

Fabinho Ferreira - Contrabaixo e vocais

Participação: do Artista Visual Fernando Mendonça

Daniela Sanchez - Iluminação

Andreas Sepúlveda - Técnico de som

Alessa Fernandes e Amanda Silva - Produção Executiva

Mídia Social e Conteúdo - LB Digital e Conteúdo

Coordenação Geral: Elza Ribeiro


Serviço


Tecnomacumba – Rita Benneditto

Local: Sala Nelson Pereira dos Santos

Endereço: Av. Visconde do Rio Branco 880, São Domingos, Niterói - Rio de Janeiro

Data: 21 de outubro – sexta-feira

Hora: 20h

Valor do ingresso: R$100 (inteira) R$0 (meia)

Venda de ingresso: Sympla (clique aqui)

Classificação indicativa: 12 anos


Fonte: Departamento de Imprensa SMC/FAN

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