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TeleSSífilis: campanha vai orientar e informar sobre a doença

A Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis (SBDST) em parceria com o Setor de DST (MIP/CMB) da Universidade Federal Fluminense e Jornal Brasileiro de DST, lançam neste mês de outubro uma campanha de teleatendimento para esclarecimento à população sobre a sífilis, doença sexualmente transmissível que também afeta bebês através da transmissão de mães para filhos durante a gestação.

Através do número (21)3005-3102, a população poderá se comunicar diretamente para esclarecer dúvidas, pedir orientação e informações, saber o que fazer e onde buscar ajuda, em caso de suspeita da doença.


O atendimento ao público é feito por médicos voluntários, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h. A ação é parte das atividades referentes ao Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita. A continuidade do serviço em novembro será avaliada de acordo com a demanda e a disponibilidade dos voluntários. A expectativa dos organizadores é que a campanha ajude a promover mais diagnósticos e tratamentos, quebrando a cadeia epidemiológica da sífilis adquirida, sífilis em gestante visando prevenir a sífilis congênita.


A iniciativa foi inspirada em experiências anteriores, como a realizada há 40 anos pelo médico ginecologista Mauro Romero Leal Passos, quando foram atendidas cerca de mil chamadas telefônicas da população em menos de dois meses, para esclarecimento de dúvidas relacionadas às doenças sexualmente transmissíveis e com resultados positivos para as pessoas atendidas e para a divulgação do tema.


Especialista em DST/IST e professor titular chefe do Setor de DST da Universidade Federal Fluminense (UFF), o médico novamente está à frente da ação que agora tem foco na sífilis, especialmente na modalidade congênita.


"Em 1984 fizemos a campanha englobando todas as DSTs. Desta vez, queremos alertar sobre a sífilis. Nossa campanha é voltada para leigos", explica ele.

Mauro Romero também é coordenador da exposição "Precisamos falar sobre sífilis sem preconceito", que remonta a história da doença através dos tempos, unindo arte e conhecimento. A exposição já esteve em cartaz em vários espaços — incluindo o Paço Imperial, no Rio, e a Associação Médica Fluminense, em Niterói — e é um sucesso de público, sempre com a presença de grupos de estudantes e professores.


Em suas redes sociais, ele convida o público a participar da nova campanha:


Objetivos da campanha


Entre os objetivos específicos, destaca-se a orientação e educação, fornecendo informações sobre modos de transmissão, sintomas, diagnóstico, prevenção e tratamento da sífilis. O serviço também busca esclarecer dúvidas sobre os procedimentos a serem seguidos após o diagnóstico, ressaltando a importância de que as pessoas com suspeita ou confirmação de sífilis comuniquem suas parcerias sexuais para que estas também busquem orientação em um serviço de saúde. Em nenhum momento serão solicitados exames laboratoriais ou prescrições de tratamentos durante o atendimento, apenas acolhimento e orientações.


O serviço pretende garantir acessibilidade, estando disponível para toda a população, inclusive em áreas remotas, por meio de uma linha telefônica com sete pontos de atendimento operados por médicos que atendem, na rede pública, no dia-a-dia pessoas com suspeitas de sífilis e outras doenças sexualmente transmissíveis, atualmente chamadas de infecções sexualmente transmissíveis


Serão registradas informações sobre as dúvidas mais frequentes, bem como dados demográficos básicos dos usuários, como gênero, faixa etária e região de procedência, de forma anônima e sem identificação pessoal. Todas as informações coletadas serão mantidas anônimas, sem a possibilidade de identificação dos indivíduos. Não serão coletados nomes, endereços, números de documentos ou qualquer outra informação pessoal, e as ligações não serão gravadas.


Outro projeto utilizando atendimentos telefônicos já existe, o TelessaúdeRS-UFRGS, iniciativa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que, desde 2007, utiliza teleconsultorias e ferramentas tecnológicas baseadas em evidências, focando nos profissionais de saúde, principalmente os da Atenção Primária.


De acordo com os organizadores, "a campanha TeleSSífilis pretende preencher uma lacuna significativa na orientação sobre sífilis, e possivelmente outras DST/IST, alcançando uma ampla audiência e promovendo saúde. Com foco em educação e acolhimento, a iniciativa busca chamar a atenção ao problema da sífilis no país, destacando a importância da participação da população".

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