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'Temos um Jim Jones na Presidência', diz relator da CPI


(Foto: Alexandre Machado/Sputnik)

Nesta sexta-feira (10), o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), resgatou um personagem terrivelmente marcante na história da humanidade para desqualificar a ação do presidente Jair Bolsonaro sobre liberar da obrigação do uso de máscaras os brasileiros já infectados pela covid-19 ou vacinados. Através de sua rede social, Calheiros disse que o Brasil tem "um Jim Jones na presidência", e concluiu: "A diferença é que o louco americano induziu ao suicídio, e o brasileiro quer tb o assassinato em massa'.

James Warren "Jim" Jones ficou famoso como "o reverendo assassino", o pregador religioso, fundador e líder da seita Templo dos Povos, que levou ao suicídio/assassinato em massa em novembro de 1978 de 918 dos seus seguidores, em Jonestown, Guiana.

No início da postagem, o relator da CPI também afirma: "Logo que foi descoberta sua atividade de lobista de cloroquina, o PR (presidente) muda o assunto e declara guerra à máscara" (Calheiros refere-se à prática de Bolsonaro de fazer cortina de fumaça e à descoberta de um telegrama secreto do Ministério das Relações Exteriores - agora em posse da CPI - que comprova o envolvimento pessoal do presidente com o fornecimento de remédio sem eficácia para o Brasil) e conclui: "Quer o Brasil exposto ao vírus."

De acordo com a CPI da Covid, um dos focos das investigações agora será um possível interesse financeiro do governo no uso dos medicamentos rechaçados pelas autoridades mundiais de saúde, inclusive a OMS, para uso em pacientes com covid-19.

De acordo com um documento secreto entregue à CPI, Bolsonaro solicitou ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, que agilizasse a exportação de insumos para a fabricação de hidroxicloroquina, medicamento comprovadamente ineficaz contra a covid-19. Os empresários das duas farmacêuticas citadas, EMS e Apsen, têm relação com o bolsonarismo, já que o CEO da EMS, Carlos Sanchez, foi recebido por Bolsonaro para reuniões no Palácio do Planalto, e Renato Spallicci, da Apsen, além de ser um apoiador declarado do presidente, obteve empréstimos milionários junto ao BNDES.

O senador Humberto Costa (PT), membro da CPI, também prometeu "rastrear esse caminho milionário".

Após declaração sobre máscaras, Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (11) que cabe ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e a governadores e prefeitos decidirem sobre a obrigatoriedade do uso de máscara no combate à covid-19.

"Ontem [10 de junho] pedi para o ministro da Saúde fazer um estudo sobre máscara. Quem já foi infectado e quem tomou a vacina não precisa usar máscara. Mas quem vai decidir é ele, dar um parecer. [...] Eu não apito nada, né? Segundo o Supremo [Tribunal Federal], quem manda são eles", disse o presidente.

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