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Termina sem acordo reunião sobre concessão de trens no RJ

Terminou sem acordo a reunião realizada na tarde de ontem (quinta-feira, 27/4) no Palácio Guanabara, sede do governo estadual, para tratar da concessão da SuperVia, empresa de transporte ferroviário, que explora o serviço na região metropolitana do Rio. A malha ferroviária liga o centro da cidade aos bairros das zonas norte e oeste e se estende até os municípios da Baixada Fluminense.

Foto: Henrique Freire / Governo do Estado do Rio

O governador Cláudio Castro e o secretário de Transportes, Washington Reis, estiveram reunidos com o presidente da Gumi Brasil Participações, Masato Kaneko, que explora a operação dos trens urbanos no Rio. Após o encontro, Castro informou através das redes sociais que recebeu os executivos da Gumi.


“Diante da cobrança do governo do estado por investimentos que melhorem os serviços à população, a empresa confirmou que desistiu de gerir o sistema de trens metropolitano”.


O governo não tentou prorrogar o prazo para a concessionária continuar explorando o serviço. A empresa japonesa já havia enviado ofício à Secretaria estadual de Transportes comunicando a intenção de deixar a concessão da SuperVia. A companhia alegou a perda de receita com a pandemia e o prejuízo com o furto de cabos e o congelamento da tarifa.


O governador disse ainda que da parte do Estado foram feitos esforços para apoiar a concessionária na entrega de um serviço digno à população.


“Fizemos aporte de cerca de R$ 400 milhões, em 2022, para compensar perdas com a queda do número de passageiros”.


Segundo Castro, a pandemia acabou e os serviços continuaram precários:


“Cobramos resultados e eles não vieram. A população do Rio seguiu enfrentando atrasos, desconforto, paralisações e até acidentes na malha ferroviária”.


O governador acrescentou que a Gumi faz parte do conglomerado Mitsui, um dos maiores do mundo. Porém, de acordo com ele, o problema está no modelo de concessão que não funciona. Castro ressaltou que garantirá o funcionamento dos serviços até a escolha de uma nova empresa para explorar a malha ferroviária da SuperVia.


“Vamos partir para um novo modelo de concessão que atenda aos anseios e respeite o direito da população do estado”, avaliou Castro.


Malha ferroviária


A SuperVia assumiu o controle dos trens urbanos do Rio em 1º de novembro de 1998, englobando uma malha ferroviária de 270 quilômetros e se estende por 12 cidades: Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Nilópolis, Mesquita, Queimados, São João de Meriti, Belford Roxo, Japeri, Magé, Paracambi e Guapimirim.


Atualmente, transporta quase 350 mil passageiros por dia. Já chegou a transportar 1 milhão de passageiros por dia nos anos 1970, quando era controlada pela Estrada de Ferro Central do Brasil.

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