Testemunha relata 'relações entre irmãos, entre pai e filha, entre mãe e filho' na casa de Flordelis
Uma testemunha, citada por outras ouvidas pela polícia, confirmou que as relações sexuais promíscuas envolvendo os pais e os filhos adotivos de Flordelis e Anderson do Carmo eram comuns e constantes.
"Havia relações entre irmãos, entre pai e filha, entre mãe e filho. Isso era comum. Todo mundo sabia. Eles mesmos diziam", afirmou em entrevista à TV Globo uma pessoa, que não quis se identificar por medo de sofrer represálias por parte da deputada federal, acusada de ser mandante do assassinato do marido.
Citada por outras testemunhas ouvidas pela polícia durante as investigações, essa pessoa, que morou com a família na casa de Flordelis, confirmou várias das informações já divulgadas, como o tratamento desigual dado aos mais de 50 filhos afetivos e naturais da pastora e cantora gospel. Um grupo privilegiado dentro da casa recebia comida especial e para manter segredos, se comunicava através da língua do pê - uma espécie de código linguístico usado por jovens no passado.
O entrevistado também confirmou que Flordelis teria decidido matar o marido por não querer mais que Anderson do Carmo continuasse controlando o dinheiro do ministério.
"Ela fez com ele o que faz com todos que não a agradam. Retira do caminho. O que eles pregam não é nada daquilo que eles vivem. Vivem uma vida de mentiras, de ambições, sem amor, voltada para si por riqueza, dinheiro e fama", afirmou.
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