Trump é condenado a pagar o equivalente a R$ 1,7 bilhão por fraude em NY
- Da Redação
- 16 de fev. de 2024
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A justiça de Nova York condenou nesta sexta-feira (16) o ex-presidente Donald Trump por fraude ao manipular seu patrimônio líquido com uma multa de US$ 355 milhões, o equivalente a cerca de R$ 1,7 bilhão.
Na decisão, o juiz Arthur F. Engoron impôs uma proibição de três anos a Trump de ocupar cargos de destaque em qualquer empresa de Nova York, incluindo a sua própria.
Fez a mesma proibição aos filhos do ex-presidente, por dois anos, e ordenou que pagassem mais de $4 milhões cada um. Um dos filhos, Eric Trump, é o presidente da Trump Organization.
O tribunal decidiu ainda que o ex-presidente norte-americano não poderá "solicitar empréstimos a qualquer instituição financeira em Nova Iorque" durante três anos.
A denúncia foi apresentada pela procuradora-geral de Nova York, Letitia James, por supostamente mentir sobre o valor de suas propriedades.
A defesa de Trump tem direito a recurso, mas terá que pagar a fiança dentro de 30 dias.
Trump responde a dezenas de processos em diferentes estados dos EUA. Em março, em outra ação a que responde, o ex-presidente vai comparecer perante um juiz federal em Washington sob acusações de tentar derrubar os resultados das eleições presidenciais de 2020, vencidas pelo democrata Joe Biden.
Trump também responde a acusações em um tribunal estadual de Nova York, de ter comprado o silêncio de uma ex-atriz pornô - que o apelidou de "minúsculo", e mais tarde a um tribunal federal na Flórida, onde é acusado de manusear documentos confidenciais após deixar o cargo.
O ex-presidente também terá que responder a acusações estaduais na Geórgia, onde promotores afirmam que tentou, ilegalmente, mudar os resultados das eleições de 2020 a seu favor.
No início de janeiro, um tribunal federal de apelações dos EUA decidiu que o ex-presidente não está imune a processo no seu caso de interferência nas eleições de 2020. Trump argumenta que a decisão do tribunal inferior pode prejudicar sua campanha para as eleições presidenciais de 2024 e que a corte precisa analisar o caso antes que ele sofra qualquer dano irreparável.
Com a Agência Sputnik
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