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TSE apresenta novo modelo de urna eletrônica para 2022


(Abdias Pinheiro/Secom/TSE)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentou nesta segunda-feira (13) o novo modelo de urna eletrônica que será usado nas eleições de 2022. O lançamento foi feito em Manaus, na fábrica da Positivo Tecnologia, empresa responsável pela produção dos equipamentos.

Conforme a licitação feita pelo TSE, serão fabricadas 225 mil urnas do novo modelo. No total, 577 mil serão utilizadas nas eleições. A entrega está prevista para maio do ano que vem. A vida útil do equipamento é de dez anos.

Entre as novas funcionalidades, está a maior duração das baterias, processadores mais rápidos e o terminal do mesário com comandos sensíveis ao toque (tela touch). Segundo o TSE, essa tecnologia permitirá mais rapidez na identificação do eleitor na seção eleitoral. Enquanto um eleitor vota, o terminal poderá identificar os próximos que vão votar, diminuindo o tempo de espera nas filas.

Durante o evento, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, reforçou que a urna eletrônica e o sistema de votação são seguros.

“Estamos trabalhando para proteger os sistemas do TSE quase por uma questão de imagem, porque, quanto ao conteúdo, não tem como fraudar as eleições. Nós todos estamos nos aperfeiçoando com os mecanismos de proteção. Isso se tornou um problema relevante nos últimos dois, três anos. Na verdade, ataques cibernéticos do porte que temos visto são fenômenos recentes”, afirmou Barroso.

O TSE ressalta que nenhum dos modelos possui conexão a redes de internet ou Bluetooth, o que diminui a possibilidade de fraude no equipamento.

"Assunto enterrado'

Barroso minimizou os ataques feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) contra a urna eletrônica e disse que o embate da Corte com o governo acerca da credibilidade do equipamento é coisa do passado.

"Não temos controle sobre o imaginário das pessoas. Tem gente que acha que o homem não chegou à lua", disse. "Os críticos mais ferrenhos já diminuíram o tom na crítica. O próprio presidente Bolsonaro se manifestou pela credibilidade do sistema", disse Barroso, ainda concluindo: "Esse assunto foi enterrado."

Por várias vezes, sem apresentar provas, Bolsonaro colocou em dúvida a eficácia e a segurança do sistema eletrônico de votação no Brasil. Ele chegou a divulgar um inquérito sigiloso sobre uma invasão hacker no sistema do TSE em 2018. O documento, no entanto, não conclui que houve adulteração do código-fonte do software da urna ou fraude no sistema eleitoral, e a divulgação foi considerada como "mais uma fake news do presidente".

"Eu sempre gosto de lembrar que as urnas nunca entram em rede e não são acessíveis, não tem como hackeá-las. O sistema do TSE pode ser atacado, como é, mas as urnas, não. O resultado das eleições é impossível de ser manipulado", disse Barroso, que ainda acrescentou: "Tudo é vulnerável no mundo em rede. O que fizemos foi tirar a urna da rede. Não tem como atacar a urna."

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