UE: Suécia e Polônia ainda não atingiram o pico da Covid
Dois países europeus ainda não atingiram os seus auges de seus surtos do novo coronavírus, segundo analistas. A Suécia - amplamente criticada por ter escolhido uma estratégia pandêmica diferente - e a Polônia esperam um aumento maior nos números em breve.
Um artigo publicado pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) comparou o número de casos de Covid-19 notificados durante um período de 14 dias em países da Europa. Embora muitos Estados da União Europeia (UE) já tenham passado as duas semanas mais prejudiciais, a última avaliação mostra que a Suécia ainda não atingiu seu pico.
Os países monitorados relataram ter uma média de 20 novos casos a cada 100 mil habitantes. No entanto, a Suécia registrou mais de 100 casos por 100 mil residentes, e o número continua a crescer.
O relatório, que agora cobre o período entre 31 de dezembro e 9 de junho, afirmou que na maioria dos países europeus, medidas bem-sucedidas de bloqueio reduziram a taxa de infecção em 80% desde o pico da pandemia no início de abril.
Ao contrário de seus vizinhos, a Suécia manteve grande parte da vida pública e social do país em aberto, à medida que o novo coronavírus se espalhava por todo o continente. A decisão foi criticada por muitos Estados vizinhos e denominada como imprevisível e arriscada. De fato, o país escandinavo registrou a maior taxa de mortalidade per capita do mundo devido ao vírus até o final de maio.
A partir de 15 de junho, a maioria dos países nórdicos e bálticos abrirá suas fronteiras. No entanto, os vizinhos da Suécia são cautelosos ao suspender as restrições de viagens. Países como Dinamarca, Noruega e Holanda já decidiram não incluir a Suécia na decisão de fronteira, devido ao maior nível de taxa de infecção no país.
Até o momento, a Polônia registrou 28.577 infecções e 1.222 mortes. Mais de um mil casos foram registrados apenas no último final de semana. Varsóvia foi um dos primeiros governos da UE a começar a suspender as restrições, a partir de meados de maio.
Fonte: Agência Sputnik
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