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Um ano de guerra devastadora entre Israel e o Hamas


Explosão causada por um ataque de Israel dentro da Faixa da Gaza (Dan Kitwood/Gettyimages.ru)

Neste 7 de outubro, se completa um ano do conflito militar que se estabeleceu entre Israel e o Hamas, após o ataque do movimento palestino contra Tel Aviv, que responde com bombardeios devastadores causando um verdadeiro genocídio na Faixa de Gaza, conforme condenação do Tribunal Internacional das Nações Unidas, a Corte de Haia.


Se durante o ataque do Hamas a Tel Aviv em 7 de outubro de 2023 foram assassinadas 1.200 pessoas e outras 251 foram sequestradas e levadas à Faixa de Gaza, neste ano de conflito, segundo os dados do Ministério da Saúde de Gaza, também foram assassinados 41.909 palestinos, a maioria mulheres e crianças, pelos bombardeios israelenses. Estima-se que mais de 10 mil pessoas seguem desaparecidas em Gaza.


No Líbano, apenas como resultado da detonação de bombas israelenses no último dia 17 de setembro, pelo menos 11 pessoas foram mortas e cerca de 4.000 ficaram feridas. Na última sexta-feira (4 de outubro), mais de 1.600 pessoas foram mortas pelos ataques israelenses contra o território libanês, segundo a OMS.


Segundo dados dos militares israelenses, desde que iniciou o conflito, o Exército de Israel eliminou cerca de 17.000 "agentes terroristas" do Hamas na Faixa de Gaza e pelo menos 800 membros do Hezbollah no território do Líbano, sendo 90 dos comandantes do grupo libanês.


Catástrofe humanitária

A ofensiva israelense na Faixa de Gaza forçou 1,9 milhão de palestinos a abandonarem suas casas e a buscar um lugar seguro no território do enclave.


Além disso, os incessantes ataques israelenses contra o enclave palestino:


  • destruiu mais de 215.000 edifícios e danificou mais de 120.000, elevando a porcentagem de estruturas danificadas ou destruídas na Faixa de Gaza até 66%;

  • danificou ou destruiu mais de 92% das estradas principais;

  • 84% dos centros de saúde;

  • 67% de instalações de água e saneamento;

  • 510 quilômetros de rede elétrica.


Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM) da ONU, mais de um milhão de libaneses foram expulsos de suas casas pelos intensos bombardeios israelenses.


Por outro lado, mais de 58.000 israelenses abandonaram suas casas devido aos ataques de Gaza e cerca de 5.300 soldados foram expulsos do sul do país.


'Não é um genocídio'

As atividades militares de Israel no marco de sua guerra contra o Hamas e o Hezbollah foram condenadas em nível internacional devido ao número de vítimas civis nas áreas atacadas. Apesar de Israel insistir que os seus ataques são dirigidos contra os alvos dos movimentos palestinos e libaneses, os danos na infraestrutura civil e o número de vítimas entre a população que não param de aumentar falam por si.


No entanto, vários líderes mundiais rejeitaram as ações militares de Israel, classificando-as de “genocídio”. Assim, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, rompeu relações com Israel e manifestou que seu país não apoia o "genocídio" nem a "barbárie".


Por sua parte, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva também instruiu os países que respaldaram "os discursos" do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a "fazer um esforço maior" para deter o "genocídio" na Faixa de Gaza. As repetidas denúncias do mandatário brasileiro contra as agressões à população palestina no enclave levaram a que o Estado de Israel, em represália, declarasse Lula "persona non grata". No entanto, vários governos se solidarizaram com o presidente brasileiro.


Analistas internacionais opinam que, causando mortes civis, Israel se comporta pior que os grupos terroristas, com a proteção dos Estados Unidos e de seus sócios.


Itamaraty: 'Absoluto repúdio ao terrorismo'

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil lançou uma nota neste 7 de outubro, data que marca um ano dos ataques do Hamas em Israel, na qual repudiou todas as formas de terrorismo e violência.


"O governo brasileiro registra, com profundo pesar, que a data de hoje marca um ano desde os ataques terroristas do grupo Hamas em Israel. Os atentados resultaram na tomada de 251 reféns e na morte de cerca de 1.200 pessoas", disse o Itamaraty no texto.


Dentre os afetados pelo ataque, a pasta destacou os brasileiros Michel Nisembaum, Karla Stelzer Mendes, Bruna Valeanu e Ranani Nidejelski Glazer, mortos no dia do ataque. "A crise dos reféns permanece sem solução, com dezenas de israelenses ainda em poder do Hamas em Gaza."


"Ao solidarizar-se com a família de todas as vítimas e com o povo israelense, o Governo brasileiro reitera seu absoluto repúdio ao recurso ao terrorismo e a todos os atos de violência."


"O Brasil volta a exortar pela libertação imediata de todos os reféns e por negociações que levem ao cessar-fogo em Gaza e no Líbano", concluiu a nota do Itamaraty.


Com a Agência RT

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