Vacina de Oxford suspeita de dar reações adversas. Testes suspensos

No dia em que o ministro general da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou de modo categórico que "em janeiro do ano que vem, a gente começa a vacinar todo mundo", nesta terça-feira (8), a farmacêutica AstraZeneca comunicou que os testes da imunização da vacina da Universidade de Oxford, nos quais o Brasil participa, foram paralisados para verificação de dados de segurança. A vacina é apontada como a mais promissora pelo ocidente. Ainda não há informação sobre quanto tempo ficarão suspensos os testes.
Sem se aprofundar nos esclarecimentos, e também sem confirmar se o problema se refere a reações adversas em voluntários, a farmacêutica informou que "esse é um processo de rotina que precisa acontecer conforme sejam detectados potenciais problemas em um dos braços de testes".
De acordo com o Uol, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que a decisão foi do laboratório, que em seguida comunicou os países participantes. No Brasil, a parceria dos estudos da vacina de Oxford é com a Fiocruz.
A paralisação deve impactar no cronograma de conclusão do desenvolvimento da vacina, tida como uma das mais avançadas do mundo, até que a Rússia anunciou, em 11 de agosto, o registro da primeira vacina, batizada de Sputnik V, contra a Covid-19.