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Vereador bolsonarista preso teria violentado mãe e filhas em consultório


(Reprodução)
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Após a repercussão da prisão do vereador e médico Thiago Bitencourt Lanhes Barbosa (PL), de Canarana (MT), acusado de estuprar e manter uma adolescente como escrava sexual, além de abusar de uma menina de 2 anos e armazenar imagens de abuso e exploração sexual infantil, mais seis possíveis vítimas do político se manifestaram.


Além das duas possíveis vítimas que motivaram a investigação, policiais civis encontraram uma mãe e a filha, de 29 e 8 anos, outra mãe e filha sem idades informadas, uma adolescente de 15 anos e uma mulher de 36 anos como alvos do político . A informação foi dada pelo delegado responsável pelo caso, Flávio Leonardo Santana.


A mãe de 29 teria sido abusada em um dos consultórios em que Dr. Thiago, como é conhecido, atende. A mulher também denunciou abusos contra a filha dela no mesmo ambiente. Segundo o delegado Flávio Santana, o vereador exercia “domínio psicológico” sobre a mulher e produziu conteúdo íntimo sem o consentimento dela.


Durante a relação abusiva, o vereador e médico também demonstrou interesse na filha da vítima, de 8 anos. Segundo o delegado, Dr. Thiago teria estuprado a criança. Ele ainda teria forçado a mulher a manter relações sexuais contra a vontade dela, usando violência, em seu consultório em um posto de saúde da prefeitura.


Prisão

Thiago Bitencourt Lanhes Barbosa foi preso em uma operação da Polícia Civil do Mato Grosso, que apurava crimes sexuais contra crianças e adolescentes. Ao cumprirem mandados de busca e apreensão na casa e nos consultórios dele, que tem 40 anos, agentes encontraram grande quantidade de imagens de abuso sexual infantil, roupas infantis e itens sexuais. Thiago Barbosa acabou preso em flagrante.


“Segundo consta, parte desse material teria sido produzido, armazenado e, segundo os elementos colhidos nos autos, teria sido também divulgado e compartilhado pelo próprio suspeito”, disse o delegado Flávio Santana, em vídeo.


De acordo com o delegado, o vereador usava a profissão de médico para ter acesso e se aproximar das vítimas em situações de vulnerabilidade. Também se relacionaria com uma adolescente e a submetendo a práticas de escravidão sexual que incluíam uma menina de apenas 2 anos.


“Há fortes indícios de que o suspeito usava essa adolescente como instrumento para abusar sexualmente de uma criança de apenas 2 anos de idade”, disse o delegado. A menina usada como escrava sexual tem 15 anos e sofria abusos desde os 12.


Na segunda-feira (2), a prisão temporária foi convertida em preventiva. No mesmo dia, o PL afastou Thiago Barbosa temporariamente e o Conselho Regional de Medicina do Mato Grosso (CRM-MT) instaurou sindicância.


Investigado por receber salário da prefeitura sem trabalhar

No segundo mandato de vereador, Thiago Barbosa também é médico em uma Unidades de Saúde da Família (USF) de Canarana. Ele recebe R$ 28 mil mensais da prefeitura por esta função. Ele se tornou servidor da prefeitura em 2014, por meio de concurso público.


Candidatou-se a vereador pela primeira vez em 2020, pelo extinto Patriota, hoje PRD, sendo eleito com 834 votos, o mais votado na cidade naquele ano. Em 2021, passou a ser investigado pelo Ministério Público Estadual (MPE) por enriquecimento ilícito e dano ao erário.


O MPE abriu investigação sob suspeita de irregularidades no exercício da função como médico concursado. A denúncia foi feita pela Prefeitura de Canarana com base na cópia da folha de ponto do servidor. Ele teria passado ao menos 5 meses sem registrar presença no posto de trabalho.


Apoiador de Jair Bolsonaro

Nas redes sociais, ele se apresenta como apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além de crítico do governo Luiz Inácio Lula da Silva e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).


Já nas sessões na Câmara de Canarana, Dr. Thiago costuma fazer discursos segurando a Bíblia, tendo como temas preferidos a defesa dos valores cristãos, da família tradicional e de punições mais severas a criminosos.


Do ICL Notícias

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