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Weintraub 'ficará como aquele que não sabia português', diz Lucchesi


Para Lucchesi, que não pronuncia o nome de Weintraub, o MEC não teve titular durante a sua gestão

O presidente da Academia Brasileira de Letras, Marco Lucchesi, comentou com exclusividade para o TODA PALAVRA a demissão do ministro da Educação, Abraham Weintraub. Sem ter realizações para apresentar ao longo da sua passagem pelo MEC, ele será lembrado no futuro, segundo o acadêmico, como o ministro da Educação que "não sabia português".

"Ficará certamente como aquele que não sabia português, não sabia onde ficava o país, nem em que tempo viveu. A partir de agora é o verso de Dante: não se deve perder tempo, olha e passa", disse Lucchesi.

Para Lucchesi, é como se, ao longo da gestão de Weintraub, o ministério estivesse acéfalo, sem um titular. "Para que alguém caia é preciso partir do pressuposto de haver assumido um cargo, uma tarefa. O suposto ministro demissionário, cujo nome não pronuncio, jamais assumiu a pasta. Não fez nada, absolutamente nada. Tentou desconstruir o que pode", afirmou o presidente da ABL.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que a saída de Weintraub abre uma oportunidade de melhora na pasta da Educação, que, segundo ele, não ia bem:

"Espero que possa ficar melhor. Estava muito ruim o Ministério da Educação. Todo mundo sabe minha posição, não adianta ficar aqui reafirmando, não é isso que vai melhorar o diálogo. Esperamos que a gente possa ter no MEC alguém de fato comprometido com a

Educação e com o futuro das crianças."

Em nota, do PSDB comemorou a demissão de Weintraub:

"O ex-ministro da Educação já vai tarde. Com Abraham Weintraub como titular da pasta nos acostumamos a agressões gratuitas, desprezo ao bom senso, ofensas às instituições e descuidos com o português, enquanto temas fundamentais como combate ao analfabetismo, gargalos do ensino médio e dificuldades na formação superior pareciam ter ficado em terceiro ou quarto plano."

O presidente Jair Bolsonaro deve colocar um ministro interino à frente da pasta da Educação. O atual secretário-executivo do órgão, Antônio Paulo Vogel, deve assumir o cargo em caráter provisório. Há expectativa de que a nomeação de Vogel seja publicada ainda hoje no Diário Oficial da União.

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