Witzel deixa o Palácio e volta a morar no Grajaú
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Witzel deixa o Palácio e volta a morar no Grajaú


Operação Placebo, da Polícia Federal, desencadeou o processo de impeachment do governador (Reprodução)

O governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), aproveitou o fim de semana para se mudar de vez com a família do Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador do Rio, para a sua casa no bairro do Grajaú, na Zona Norte do Rio.

A mudança, que não foi registrada por fotógrafo ou cinegrafista, foi confirmada através de nota divulgada nesta segunda-feira, na qual Witzel faz questão de ressaltar que "jamais deixou de, eventualmente, estar em sua casa, no Grajaú".

Na quinta-feira (5), o Tribunal Especial Misto decidiu por unanimidade dar prosseguimento ao processo de impeachment de Wilson Witzel e determinou também que ele desocupasse a residência oficial num prazo de 10 dias. Witzel teve também o salário reduzido de R$ 14,6 ml para R$ 9,7 mil. O afastamento foi determinado em razão de suspeita de desvios de recursos públicos na área da saúde. O julgamento, após cumprimento dos tramites legais, deve ocorrer no mês de janeiro, segundo estimativa do presidente do Tribunal Especial Misto, desembargador Cláudio de Mello Tavares.

A nota de Witzel:

"O governador afastado Wilson Witzel voltou a morar com a família em sua casa, no Grajaú. Witzel informa que durante todo o período em que ocupou o Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador do Rio de Janeiro, ele o fez seguindo orientações da segurança, em razão do deslocamento, pela proximidade à sede do Governo do Estado, o Palácio Guanabara. Mas jamais deixou de, eventualmente, estar em sua casa, no Grajaú.

Durante o processo de impeachment, cuja admissão é tão somente para avaliar a veracidade dos fatos, foi incluída pelo relator, deputado do PT, a desocupação do Laranjeiras, de forma ilegal, o que gera a preocupação de que decisões do Tribunal Misto, que deve se submeter às regras processuais e constitucionais, sejam tomadas sem amparo legal contra um governante democraticamente eleito. O relator prometeu um julgamento imparcial e técnico, mas incluiu de última hora a desocupação, impedindo a defesa de Witzel de atuar. O governador lembra que nem no processo da ex-presidente Dilma tal solicitação absurda foi feita. [A ex-presidente da República, Dilma Rousseff, não foi acusada de desvios de recursos públicos.]

O Tribunal Misto não está acima da jurisdição dos Tribunais Superiores. O governador e sua família sempre preferiram residir em seu imóvel familiar. Apesar da ordem ilegal o Laranjeiras não será mais utilizado durante o afastamento de suas funções."

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