X, de Musk, foi epicentro de desinformação na campanha eleitoral dos EUA
Atualizado: 6 de nov.
Levantamento do Center for Countering Digital Hate, dos Estados Unidos, realizado às vésperas da eleição presidencial, mostra que a plataforma X (ex-Twitter), de propriedade do bilionário Elon Musk, foi o epicentro da divulgação de desinformação sobre a eleição e a candidata do partido democrata Kamala Harris. Os dados foram divulgados pelo colunista Jamil Chade, do portal UOL. A data oficial para os estadunidenses irem às urnas é esta terça-feira (5).
De acordo com o estudo, postagens com mentiras ou informações enganosas feitas por Musk no X acumularam dois bilhões de visualizações. O Center for Countering Digital Hate também aponta que a plataforma assumiu papel central na disseminação de falsas afirmações sobre suspeitas de fraude nos estados onde os votos são mais disputados.
Foram identificadas no levantamento 746 postagens do bilionário entre julho e outubro com referência à eleição ou à política. Essas mensagens tiveram 17,1 bilhões de visualizações, o que equivale ao dobro da audiência de todas as campanhas de comerciais pagas pelos republicanos na plataforma X. Se fossem cobradas, as postagens custariam US$ 24 milhões.
Musk fez 87 publicações em 2024 promovendo informações falsas sobre as eleições dos Estados Unidos. Em uma delas, a que o empresário diz que os democratas estariam importando eleitores e permitindo que estrangeiros pudessem votar, foram registradas 1,3 bilhões de visualizações.
O empresário sul-africano, que vive nos EUA, nas últimas semanas, passou a fazer parte da campanha de Donald Trump, inclusive subindo nos palanques com o candidato do partido republicano.
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