Youtube suspende canal de Bolsonaro por 1 semana
- Da Redação
- 25 de out. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 26 de out. de 2021

O YouTube anunciou na noite desta segunda-feira (25) que removeu a live em que o presidente Jair Bolsonaro divulga mentira associando a vacina da covid-19 à Aids. Além da remoção da peça, a plataforma também suspendeu o canal por uma semana, o que impede a publicação de novos vídeos e transmissões ao vivo. Mais cedo, o Facebook e o Instagram haviam retirado do ar o mesmo conteúdo que Bolsonaro transmitiu em sua live semanal na última quinta-feira (21).
O YouTube informou que a publicação foi removida por violar suas diretrizes, que, segundo a plataforma, seguem orientação das autoridades de saúde locais e globais.
"Removemos um vídeo do canal de Jair Bolsonaro por violar as nossas diretrizes de desinformação médica sobre a COVID-19 ao alegar que as vacinas não reduzem o risco de contrair a doença e que causam outras doenças infecciosas. As nossas diretrizes estão de acordo com a orientação das autoridades de saúde locais e globais, e atualizamos as nossas políticas à medida que a orientação muda. Aplicamos as nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem for o criador ou qual a sua opinião política".
Renan vai pedir banimento
Lembrando o caso do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou nesta segunda-feira (25) que vai incluir no relatório final da CPI da Covid um pedido de medida cautelar ao Supremo Tribunal Federal para que Jair Bolsonaro seja banido das redes sociais.
"Vou pôr em votação para que Bolsonaro seja excluído das redes, assim como aconteceu com o Trump [Donald, ex-presidente dos EUA]. Bolsonaro não muda, continua fazendo as mesmas coisas", afirmou Renan à Folha de S. Paulo. O relatório está previsto para ser votado pela CPI nesta terça-feira (26).
O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues, disse que vai incluir a informação mentirosa de Bolsonaro no relatório final da comissão e encaminhará um ofício ao Supremo Tribunal Federal, pedindo que o conteúdo da live do presidente seja associado ao inquérito das fake news.
No relatório, que será votado nesta terça, Bolsonaro é acusado da prática de nove crimes durante a pandemia.
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