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Índia veta exportação da vacina de Oxford para o Brasil


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Após a Anvisa ter autorizado e a Fiocruz ter anunciado a compra de 2 milhões de doses no último domingo (3) para início da vacinação no Brasil, o Instituto Serum, na Índia, que produz a vacina de Oxford/AstraZeneca para países em desenvolvimento, afirma que não vai permitir a exportação do imunizante para o governo brasileiro.

Como em quase tudo que se refere ao governo federal na questão das vacinas, trata-se de mais uma história no mínimo confusa: no domingo (3), a Fiocruz anunciou que compraria vacinas do Instituto Serum, da Índia. A importação do imunizante foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de ser anunciada pela Fiocruz, embora seu uso emergencial ainda não tenha sido aprovado. No Brasil, a Fiocruz é a responsável por produzir a vacina de Oxford, desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca. No entanto, o imunizante com permissão de importação é o do Instituto Serum (equivalente à Fiocruz brasileira), que também produz a vacina de Oxford/AstraZeneca no país asiático. Na Índia, o uso emergencial já foi aprovado.

A previsão anunciada pela Anvisa era de que as doses chegariam ao Brasil ainda em janeiro, e a Fiocruz deveria garantir condições de armazenamento e segurança, para manutenção da qualidade do imunizante, até que a agência autorizasse seu uso no País.

Nesta segunda-feira (4), porém, houve uma reviravolta e o governo indiano afirmou que não vai permitir a exportação das doses da vacina. As informações foram confirmadas pelo portal G1.

O Instituto Serum,através de seu CEO, Adar Poonawalla, no entanto, disse que as exportações não serão permitidas até que a população mais vulnerável da Índia seja imunizada. Poonawalla também confirmou que a empresa foi impedida de vender suas doses para organizações privadas.

Adar Poonawalla, em entrevista para a agência Associated Press (AP), disse que as exportações poderão ser feitas apenas depois de garantir 100 milhões de doses para o governo indiano, o que pode atrasar as entregas para outros países em até dois meses.

"O governo indiano só quer garantir que as pessoas mais vulneráveis ​​do país recebam primeiro – eu endosso e apoio totalmente essa decisão", disse ele.

A Fiocruz informou que as negociações para a importação das doses do imunizante estão a cargo do Ministério das Relações Exteriores. O Itamaraty por sua vez ainda não se pronunciou para explicar se o acordo com o Brasil será prejudicado pela decisão da Índia.

 
 
 

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