Assim como Floyd, Beto, asfixiado, pedia para respirar
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Assim como Floyd, Beto, asfixiado, pedia para respirar


Como no caso George Floyd, ocorrido em março em Minneápolis, nos EUA, Beto Freitas também, enquanto agonizava e era asfixiado por seguranças no estacionamento do Carrefour, em Porto Alegre, pedia para respirar. O fato foi relatado por uma das testemunhas que filmaram as agressões.

Também, um vídeo obtido pelo site GaúchaZH mostra as imagens do assassinato de João Alberto Silveira Freitas, na última quinta-feira (20). A gravação mostra Beto deitado de bruços e os dois seguranças, que foram presos em flagrante, pressionando com o joelho e as mãos o corpo dele contra o chão. É o momento em que, segundo a testemunha, citado pela GaúchaZH, Beto gemia e pedia para respirar. No vídeo aparece ainda um terceiro segurança dizendo a frase: "Sem cena, tá? A gente te avisou da outra vez".

O nome do segurança que debocha de Beto ainda não é conhecido. Os presos são o PM Magno Braz Borges e Giovane Gaspar da Silva.

Na gravação é possível ver também que dois seguranças pressionam o joelho contra a região lombar de Beto. Segundo a polícia, eles ficaram por cerca de cinco minutos pressionando Beto no chão. De acordo com o laudo preliminar do Instituto Geral de Perícias, a causa provável da morte é asfixia.

O vídeo mostra ainda que ao menos sete pessoas assistem à cena. A polícia investiga se, além dos seguranças, outras pessoas têm responsabilidade, por assistirem "passivamente".

Neste domingo, houve protestos em algumas localidades. Em Porto Alegre, uma faixa "Vidas Negras Importam" apareceu na arquibancada do estádio do Internacional na partida contra o Fluminense.

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