Partidos condenam 'boicote' de redes de TV a debates
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Partidos condenam 'boicote' de redes de TV a debates


A Bandeirantes, que fez um debate entre candidatos nas capitais em 1º de outubro, é a única exceção entre as redes

Os presidentes de seis partidos de esquerda (PDT, PT, PSB, PSOL, PC do B e Rede) condenaram, em artigo publicado na “Folha de São Paulo” deste domingo (25) assinado por todos, o 'boicote' das emissoras de televisão, todas concessionárias de serviço público, à realização de debates eleitorais no 1° turno das eleições municipais do mês que vem – sob a alegação de que os debates podem pôr em risco a saúde de seus funcionários devido a pandemia de Covid-19.

A decisão de boicotar os debates eleitorais, muitos já marcados e posteriormente cancelados pelas emissoras, na opinião dos líderes dos partidos progressistas “não se sustenta”. Os seis líderes partidários questionam no texto do artigo se o interesse coletivo estaria “à mercê da vontade política de alguns meios de comunicação, mesmo sendo eles concessões públicas”.

O artigo é assinado pelos presidentes nacionais do PDT, Carlos Lupi, do PSB, Carlos Siqueira; do PT, Gleise Hoffmann; do PSOL, Juliano Medeiros; do PC do B, Luciana Santos, e da Rede Sustentatibilidade, Pedro Ivo. O texto se intitula “Democracia derrotada”.

Os líderes partidários pedem “um pouco de boa vontade” aos canais de televisão e argumentam que é possível rever a decisão dividindo os debates em dois dias.

Citam como exceção a Rede Bandeirantes, que fez um debate em 1º de outubro nas capitais, e a TV Cultura de São Paulo, que promete realizar um debate no dia 12 de novembro. A crítica objetiva às demais emissoras de TV aberta, especialmente as redes nacionais Globo, Record, SBT, e RedeTV, além da recém criada CNN Brasil.

Todas elas cancelaram debates programados para o primeiro turno das eleições municipais deste ano. Os líderes partidários questionam o motivo alegado para o cancelamento: a segurança das pessoas dentro dos estúdios.

“Quem nos últimos meses pisou no estúdio de alguma dessas emissoras sabe que o movimento ali, mesmo com a pandemia, manteve-se intenso; afinal, é impossível sustentar uma programação sem equipe in loco", apontam.

E acrescentam: “O vaivém de pessoas em salas e corredores e o bate-papo entre funcionários nunca parou. O uso de máscaras, álcool em gel, diferenciação de escalas das equipes, entre outros cuidados, deu conta de manter a programação em pleno funcionamento, incluindo o jornalismo, reality shows e até programas de entretenimento.”


Fonte: PDT

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