Protestos explodem em Paris. Violência policial foi estopim
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Protestos explodem em Paris. Violência policial foi estopim


(Reprodução)

Organizações que convocaram os protestos afirmam que projeto de lei pretende restringir a liberdade de imprensa.

Milhares de franceses protestaram neste sábado (28) nas ruas de Paris contra um projeto de lei sobre segurança. Os atos foram convocados após um novo caso de violência policial que deixou o governo de Emmanuel Macron em uma situação delicada.

(Violência em massa em Paris hoje, quando manifestantes atiraram coquetéis molotov contra a polícia. Milhares foram às ruas para se opor a uma nova lei de segurança que criminaliza a publicação de fotos de policiais.)

Os protestos se concentram em três artigos do projeto de lei de Segurança Global, aprovado na parlamento francês na semana passada. Segundo o texto, é proibida a divulgação de imagens da polícia, o uso de drones, assim como imagens das forças de segurança feitas pelos cidadãos com seus telefones celulares.

Em Paris, centenas de manifestantes começaram a se reunir no início da tarde na Praça da República, e caminharam até a Praça da Bastilha.

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(Caos em Paris, a cidade da luz coberta de fumaça.)

A coordenação dos protestos deseja "a retirada dos artigos 21, 22 e 24" do projeto de lei e a "retirada do novo sistema nacional de manutenção da ordem" publicado em setembro, que durante as manifestações obriga a dispersão dos jornalistas quando as forças de segurança determinarem.

Segundo críticos, isso impede a cobertura do desenvolvimento dos eventos, com frequência turbulentos.

Além de partidos progressistas, sindicatos, organizações da sociedade civil e muitas personalidades também se uniram aos protestos deste sábado (28).

(Paris: grande mobilização para a marcha pelas liberdades e contra projeto de lei de segurança global.)

O grupo "coletes amarelos", que promoveu diversas manifestações em 2018 e 2019, também estava presente.

Artigo polêmico

Alvo de fortes críticas por parte dos manifestantes, o artigo 24 pune com um ano de prisão e multa de até 45 mil euros (cerca de R$ 290 mil) a divulgação "mal-intencionada" de imagens das forças de segurança.


(2020 em Paris... a festa continua)

O governo alega que o dispositivo pretende proteger a polícia de mensagens de ódio e pedidos de morte nas redes sociais, com revelações sobre detalhes de sua vida privada.

Críticos rebatem este argumento dizendo que muitos casos de violência policial ficariam impunes se não fossem gravados pelas câmeras dos jornalistas ou pelos telefones dos cidadãos.


(Fachada da sucursal do Banco da França, na Praça da Bastilha)

Violência atiçou protestos

Dois casos de violência policial esta semana atiçaram o debate e transformaram uma decisão política em uma crise para o governo do presidente Emmanuel Macron.

Na segunda-feira (23), durante uma ação de organizações pró-imigrantes, a polícia desalojou com violência um acampamento improvisado em uma praça do centro de Paris, ao mesmo tempo que perseguiram jornalistas que estavam com câmeras e smartphones.

Na quinta-feira (26), câmeras de segurança registraram o espancamento de um produtor musical negro por três policiais.


Fonte: Agência Sputnik

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