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Fabiane foi morta a pedradas


Uma pedra grande encontrada pelos bombeiros ao lado do corpo é provavelmente a arma do crime usada no assassinato da empresária catarinense Fabiane Fernandes, de 32 anos. Ela estava desaparecida desde domingo e foi encontrada morta ontem, próximo à trilha da Cabocla, em Arraial do Cabo.

Detalhes do exame de necrópsia realizado hoje pela manhã no IML de Araruama, aos quais o jornal TODA PALAVRA teve acesso com exclusividade, revelaram que a causa da morte foram fraturas múltiplas com afundamento do crânio e da face, o que leva à conclusão de não ter sido usado objeto pontiagudo, como faca. Também está descartada a possibilidade de acidente. Para os peritos, Fabiane teve a cabeça e o rosto golpeados várias vezes por algum tipo de material pesado, provavelmente a pedra encontrada ao seu lado.

A necrópsia não pode, porém, determinar se a empresária foi vítima de violência sexual, apesar de ter sido encontrada nua, com as suas roupas próximas ao corpo. Embora não tenham sido achadas lesões visíveis na vagina e no ânus, os inchaços e o roxeamento provocados pelo adiantado estado de decomposição do corpo impossibilitaram um exame mais minucioso dessas áreas. Foram coletadas larvas dos órgãos sexuais que, comparadas com material de DNA de possíveis suspeitos, poderá futuramente determinar se Fabiane foi violentada antes de morrer.

Polícia sem pistas

Pertences da vítima, como carteira e celular, foram deixados no local do assassinato, fato que dificulta a qualificação do crime como latrocínio (morte após roubo). No entanto, o delegado Renato dos Santos Mariano, responsável pela investigação, não descarta essa possibilidade, já que não foram encontrados valores na carteira de Fabiane. Em entrevista, hoje pela manhã, à Rádio Band News, ele demonstrou não ter, por enquanto, qualquer pista concreta do assassino, afirmando trabalhar com todas as hipóteses.

Ainda de acordo com Renato Mariano, testemunhas que tiveram contato com a catarinense na cidade disseram que ela estava sozinha no dia em que desapareceu. Outras pessoas ouvidas pela Polícia no entorno da trilha contaram que a turista havia pedido informações para ir a um ponto mais distante da região, para ter uma vista privilegiada da praia. Ela foi achada com a ajuda de cães farejadores em uma região de difícil acesso, com mata fechada, a três quilômetros da trilha, próximo a um dos acessos ao morro da Cabocla, um local pouco seguro, perto da Prainha, onde ocorre tráfico de drogas.

O homem com quem Fabiane passava o fim de semana em Arraial foi ouvido e está colaborando com as investigações, segundo o delegado. Ele não teve a identidade revelada pela polícia. Familiares da catarinense são aguardados no IML de Araruama, também na Região dos Lagos, para liberar o corpo.

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